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Inglaterra não faz Copa do Mundo Feminina encantadora e sofre além da conta, mas alcança decisão

Equipe de Sarina Wiegman enfrenta a Espanha na final, buscando o primeiro título de sua história

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imagem cameraJogadoras da Inglaterra celebram classificação para a final (Foto: FRANCK FIFE / AFP)
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Lance!
Sydney (AUS)
Dia 18/08/2023
06:00
Atualizado em 18/08/2023
01:04

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A seleção da Inglaterra está perto de fazer história. As comandadas de Sarina Wiegman chegaram à final da Copa do Mundo Feminina e disputam a decisão neste domingo, às 7h (de Brasília), enfrentando a Espanha com o objetivo de conquistar o título pela primeira vez em sua história.

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Porém, o caminho até a final não foi fácil como se esperava. Figurando como uma das favoritas ao título desde antes do começo do torneio, a Inglaterra sofreu em diversos jogos, precisando até mesmo passar pela tensão dos pênaltis, e lidou com diversos problemas, mas conseguiu superá-los em busca da glória máxima.

O excelente ciclo feito pelas Lionesses já dava indícios de que a equipe chegaria forte no Mundial. A Eurocopa também não trouxe facilidade, mas ainda assim, a equipe venceu a competição passando por duas prorrogações, incluindo a final contra a Alemanha, com Chloe Kelly marcando o gol da vitória. Logo depois, mais um título nas costas: vitória nos pênaltis sobre o Brasil, em um Wembley lotado na Finalíssima.

Porém, a temporada na Premier League trouxe alguns problemas e pistas de que a trajetória não seria fácil. Peças-chave do título continental se lesionaram e ficaram fora da Copa. Sarina Wiegman precisou sentir a ausência de Beth Mead, artilheira da Euro com seis gols, por uma lesão no joelho. A capitã Leah Williamson, com lesão ligamentar, não pôde ser convocada, assim como Fran Kirby, também por razões de ordem médica.

Já durante o Mundial na Oceania, as más notícias continuaram. Keira Walsh, uma das principais jogadoras da equipe, lesionou o joelho, ficou fora do jogo contra a China, mas conseguiu retornar a tempo do mata-mata. Quando tudo parecia se acertar na medida do possível, a atacante Lauren James acertou um pisão em Michelle Alozie nas oitavas contra a Nigéria e foi suspensa por dois jogos, só podendo retornar para a final.

Ainda assim, as Lionesses provaram jogo a jogo porque tinham o favoritismo do título. As magras vitórias contra Haiti e Dinamarca puseram o posto em xeque, mas garantiram à equipe de Sarina a vaga nas oitavas. No último jogo da fase de grupos, contra a China, uma espécie de ressurgimento ao vencer por 6 a 1.

No mata-mata, zero facilidade. Empate sem gols contra a Nigéria nas oitavas e vitória nos pênaltis; virada sobre a Colômbia de Linda Caicedo na fase seguinte, e triunfo contra a Austrália diante de um Accor Stadium pulsante, contando com gols perdidos de Sam Kerr e um gol de Alessia Russo no final para garantir de vez a vaga na final.

Superando todas as adversidades, a Inglaterra mostrou mais um vez o motivo de ser considerada uma das grandes escolas do futebol mundial. Agora, as Lionesses vão em busca do primeiro título de sua história na Copa do Mundo Feminina e enfrentam a Espanha de Alexia Putellas no próximo domingo (20), às 7h (de Brasília), no mesmo estádio em que bateram as australianas.

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