Ainda pressionado, Deschamps chega aos 80 jogos no comando da França
Saída de Zidane do Real Madrid deixou o treinador ainda mais na berlinda em relação a seu desempenho na Copa do Mundo da Rússia
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Criticado antes da Copa do Mundo pelo baixo rendimento da França, o técnico Didier Deschamps chegará, contra a Argentina, neste sábado, às 11h, aos 80 jogos no comando dos Bleus. Na tentativa de fazer história mais uma vez com os franceses, a missão do treinador é driblar a desconfiança e, enfim, dar o futebol que o torcedor tanto quer ver. A partida terá transmissão em tempo real do LANCE!.
Assim, Raymond Domenech fica para trás no ranking. Ele treinou o time principal da França de 2004 a 2010, quando foi eliminado da Copa do Mundo da África do Sul na primeira fase em meio a um enorme caos com os jogadores do elenco. No cargo desde 2012, Deschamps levou os franceses para as quartas de final da Copa do Mundo de 2014 (perdeu para a Alemanha) e ficou com o vice-campeonato na Eurocopa de 2016 (caiu diante de Portugal).
- Faz quase seis anos que estou aqui. É muito divertido, mas eu não fico correndo atrás dos recordes. Todas as partidas são importantes. O grande nível está nos resultados e é isso que importa. Toda minha energia está focada na preparação para o jogo - afirmou o atual treinador.
A desconfiança com o trabalho do campeão mundial em 1998 é tanta que o chefão da federação francesa, Noël Le Graët, já fez questão de bancar o treinador mesmo após o Mundial diversas vezes, dizendo que ele continuará na equipe até 2020, quando termina o contrato. A saída de Zinedine Zidane do Real Madrid ajudou a impulsionar os rumores.
- O treinador tem moral o bastante na França. Ele está sendo criticado em termos de jogo desenvolvido, mas não ao ponto de pedirem a cabeça dele. Ele foi um grande jogador. Ele tem moral. Acho que ele só fica pressionado se passar muita vergonha - afirmou o jornalista francês Bertrand Blais ao L!, antes do início do Mundial.
O baixo rendimento da França na Rússia ainda não faz com que imprensa e torcida tenham tanta certeza sobre a permanência do treinador. A falta de dinamismo do elenco e jogadores que ainda não encaixaram juntos dificultam a vida de Deschamps. Além disso, a burocracia de sua equipe passa longe de justificar seu selo de favorita a ganhar a Copa.
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