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Campeões de 2014 da Alemanha, geração do 7 a 1 lidera o coro contra seleção na Copa do Mundo do Qatar

Responsáveis pelo último titulo mundial germânico não poupam a equipe de Hansi Flick

Na semifinal, Lahm participa do histórico 7 a 1 sobre o Brasil
imagem cameraLahm no Mineirão na fatídica (para nós) semifinal da Copa de 2014 (Foto: FRANCOIS XAVIER MARIT / AFP)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 01/12/2022
01:58
Atualizado em 01/12/2022
08:00

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Enquanto no Brasil se tornou habitual os ex-jogadores campeões mundiais serem os primeiros a virem a público defender integrantes da Seleção de críticas, na Alemanha a moda é exatamente o contrário. Se tornou rotineiro os vencedores da Copa do Mundo de 2014, protagonistas da histórica goleada por 7 a 1, liderarem o coro contra a equipe que está no Qatar.

Depois de Toni Kross, Mesut Özil, Bastian Schweinsteiger e Mats Hummels, agora foi a vez do ex-lateral-esquerdo Philipp Lahm erguer o tom de voz contra o elenco e o técnico Hansi Flick após a decepcionante campanha (um ponto ganho em seis disputados e risco de nova eliminação na primeira fase, como em 2018).


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Em entrevista ao jornal alemão 'Zeit', Lahm destacou que falta entrosamento ao time. E também outro detalhe que ele considera fundamental.

- Falta maturidade à equipe. Ela não teve uma preparação anterior. E vem construindo o seu método de atuação agora, no decorrer da Copa. Claro que já deu para ver uma evolução contra a Espanha (empate em 1 a 1).Mas Süle e Rüdiger (a dupla titular da zaga) tê, que defender mais estrategicamente. O time todo precisa melhorar bastante nesse quesito de manter os rivais longe do gol. Dá para notar que Kimmich se sacriofica fazendo esse papel sozinho.

Se Lahm está 'aliviando' para os ex-companheiros de seleção que estão no Qatar, não é possível dizer. Mas a lenda do Bayern de Munique destacou o seu ponto de vista.

- Flick deve contar com jogadores com muita experiência internacional. Ele não fez isso no primeiro jogo, sacou Gündogan e Müller e quebrou o eixo (derrota de virada por 2 a 1 para o Japão). Pode ver que no segundo jogo houve uma evolução pelo tempo maior em que eles atuaram.

Em tom pesado, Lahm ainda jogou um balde de água fria nos torcedores empolgados com os atacante Musila e Füllkrug. Uma revelação e um desconhecido, que, para ele, deveriam ter uma bagagem maior antes de serem titulares.

- Basicamente, acho que é melhor você contar com jogadores do Bayern, Chelsea, Real Madrid, Manchester City, que já conquistaram algo na Liga dos Campeões. Füllkrug tem uma atitude despreocupada. Eu gosto. Mas é uma peça para o banco que você sempre pode contar.

Sobre o jovem de 19 anos, uma das maiores revelações do futebol alemão, o ex-lateral-esquerdo e atual técnico é curto e grosso.

- Tem muita técnica, segura muito bem a bola e é imprevisível no último terço do campo. Entendo porque o adoram. Porém para ser uma estrela mundial tem que jogar em alto nível por pelo menos cinco anos, ser responsável direto pelos sucessos dos times onde joga... E ele ainda não atende esses critérios.

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