‘Temos que mostrar caráter no domingo’, exige técnico da Alemanha por sobrevivência na Copa
Hansi Flick elevou o tom das cobranças após tropeço germânico para o Japão
Acabou a paz! A tradicional pichação de muro que faz parte da rotina dos clubes brasileiros que atravessam períodos de crise parece ser parte do pensamento do técnico da Alemanha, Hansi Flick, para o decisivo duelo ante a Espanha, às 16h (de Brasília) deste domingo (27), que pode definir mais uma eliminação precoce do país na Copa do Mundo.
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De forma surpreendente e mudando o cronograma original, o comandante alemão fechou as atividades para a imprensa nesta quinta-feira (24). E ao invés de jogadores se sentarem na sala de entrevistas, foi o próprio treinador quem resolveu encarar os microfones mais uma vez. 'Tinha muito a dizer', conforme ele mesmo definiu antes de ser bombardeado por repórteres que tinham um misto de indignação com desespero pelo tom de voz. Longe da tradicional sobriedade alemã.
- Passamos por muitas cenas na equipe técnica ontem à noite e as analisamos. Fizemos muitas coisas positivamente ao longo de 70 minutos. Mas se você entrar em detalhes, muitas coisas não foram implementadas como imaginávamos. Temos boas cenas que podemos passar à equipa tendo em vista o jogo com a Espanha. Faz parte da análise olhar as coisas de perto - como fizemos com e contra a bola. Há muitas coisas que podemos e devemos fazer melhor. Temos qualidade para isso.
Eficiência. A palavra de ordem que parece estar no DNA alemão é agora a qualidade mais pedida por Flick a seus comandados publicamente. Encontrar meios melhores de jogar, ter mais desempenho defensivo, produtividade ofensiva... Mas o comandante germânico eleva o tom na forma de dizer seus planos para o compromisso ante os espanhóis.
- Devemos ter coragem e caráter para nos mostrar. Só temos que garantir que melhoramos o nosso jogo e que todos participem melhor do jogo, para que ainda tenhamos uma chance para o último jogo da fase de grupos. Agora vamos seguir em frente. Temos que mostrar caráter no domingo e tentar nossa última chance no último jogo. Temos uma boa equipe, mas como uma unidade compacta temos que atuar melhor em campo e manter a intensidade e a atividade durante os 90 minutos. Perdemos isso contra o Japão nos últimos 20 minutos.
Caso o Japão vença a Costa Rica também no domingo, mas às 7h (de Brasília), a vitória alemã será obrigatória para não se despedir precocemente do Mundial. Equilíbrio, para Flick, é essencial nesse momento. E isso ele garante ter de sobra no material humano que tem à disposição.
- Todos os onze jogadores que jogaram ontem (quarta-feira, 23) jogam na Liga dos Campeões. Então não posso dizer que temos um lado inexperiente. Claro que queríamos ganhar o jogo, queríamos dar o nosso melhor. Mas só parcialmente conseguimos fazer isso. Portanto, a crítica é justificada.
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