O título mundial conquistado pela Argentina, neste domingo, sobre a França, tem alguns heróis. Uns, óbvios, como Lionel Messi, autor de dois gols, e o goleiro Emiliano Martinez, que brilhou durante o jogo e os pênaltis. Mas teve também um que, até então, parecia improvavél: Di María.
Titular durante a fase de grupos, o atacante perdeu a posição no decorrer da competição e sequer entrou em campo nas vitórias sobre a Austrália, nas oitavas de final, e Croácia, na semi. Contra a Holanda, nas quartas, atuou por somente oito minutos. O jogador foi a grande surpresa de Scaloni entre os titulares para esta decisão, entrando na vaga de Paredes.
Jogando aberto pelo lado esquerdo, deu muito trabalho para Dembelé e Koundé. Aos 22 minutos, sofreu o pênalti que Messi bateu para abrir o marcador. Quatorze minutos depois, ampliou o placar, marcando o seu primeiro gol nesta Copa do Mundo.
O relógio marcava 19 minutos do 2º tempo quando Di Maria deixou o gramado ovacionado pela torcida. No placar, uma vitória argentina por 2 a 0 e a sensação de um jogo controlado, algo que Mbappé mudaria pouco tempo depois.
Do banco, o camisa 11 viu a França empatar, levar o jogo para a prorrogação e para os pênaltis. Sua contribuição, no entanto, já havia sido dada. Mesmo atuando em apenas quase da metade do tempo - 64 de 120 minutos -, Di María terminou a decisão como o maior driblador da partida - quatro - e o líder em assistências para finalização - também com quatro.
Um coadjuvante de respeito para o protagonista Lionel Messi.
DI MARIA CONTRA A FRANÇA
- Dados do Footstats
64 minutos em campo
1 gol
1 pênalti sofrido
4 assistências para finalização (1º)
4 dribles certos (1º)
2 inversões de jogo certas (1º)