Sem Kompany, lesionado, o posto de capitão da Bélgica caiu no colo do craque Eden Hazard. Com apenas 27 anos e uma das referências técnicas da equipe, o meia não tem o perfil de liderança característica de quem usa a braçadeira - e ele próprio admite. Mas, dentro de campo, procura fazer o melhor para todo o time. O "bom exemplo" já basta.
- Não sou do tipo que fala muito com o grupo, mas, no campo, sempre tento dar o bom exemplo. Sou um jogador que pode ser decisivo para a equipe, então é o que tento fazer. É o que um capitão deve fazer, ser bom para o coletivo - afirma Hazard.
Depois da estreia com pé direito, vencendo o Panamá por 3 a 0, a Bélgica agora enfrenta a Tunísia podendo se classificar antecipadamente em caso de vitória. E são franco favoritos. Mesmo assim, o camisa 10 mantém os pés no chão.
- Será uma partida agressiva. Tenho o costume de jogar contra jogadores africanos, sei como eles são. Eles têm jogadores de qualidade. Eles perderam o primeiro jogo, então vão dar a vida no segundo. Serão disputas duras, e quando surgirem as chances, devemos marcar o quanto antes.