Com bico à la Romário e Ronaldo, Coutinho volta a salvar a Seleção
Camisa 11, que já havia marcado na estreia, tira o Brasil do sufoco contra a Costa Rica com gol de puro oportunismo, lembrando os craques dos dois últimos títulos brasileiros
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Não foi uma obra de arte como na estreia e como sugeria a cidade de São Petersburgo, abrigo de um dos maiores museus de arte do mundo, mas o artista Philippe Coutinho voltou a deixar sua marca nesta Copa do Mundo. Desta vez, a inspiração veio de grandes craques brasileiros do passado, e o camisa 11 fez, de bico, o gol que abriu caminho para a apertada vitória brasileira sobre a Costa Rica por 2 a 0 nesta sexta-feira. De quebra, novamente foi escolhido o homem do jogo, em votação da Fifa.
Coutinho usou do bico da chuteira que consagrou Romário em 1994 e Ronaldo, em 2002. No Tetra nos Estados Unidos, o Baixinho deixou sua marca duas vezes de bico, na primeira fase, contra Camarões (3 a 1) e Suécia (1 a 1). Já o Fenômeno, no Penta, foi decisivo ao levar o Brasil à final com gol de bico sobre a Turquia (1 a 0). Boa, Coutinho!
A jogada iluminada do meia do Barcelona (ESP), coincidentemente clube em que jogaram Romário e Ronaldo, aconteceu já nos acréscimos, no desespero do Brasil. Marcelo cruzou da esquerda, Firmino escorou bem, a bola ainda passou para Gabriel Jesus e sobrou na área. Coutinho, até então discreto, apareceu bem e empurrou para as redes. Alívio!
O tento faz de Philippe Coutinho o artilheiro da Seleção Brasileira na Copa com dois gols, um a frente de Neymar, que fechou o caixão da Costa Rica nesta sexta-feira. Para o duelo contra a Sérvia, na próxima quarta-feira, o Brasil espera que o camisa 11 se mantenha inspirado. Seja com golaço ou de bico, que sabemos que dá sorte.
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