Com saída de craques, Hazard fala em protagonismo: ‘Hora de brilhar’

Às vésperas da partida contra o Japão nas oitavas de final da Copa do Mundo, a Bélgica treinou nesta manhã deste domingo já em Rostov, local da partida. Após as atividades, o meia-atacante Eden Hazard, falou em coletiva de imprensa e comentou sobre as eliminações de Portugal e Argentina, e consequentemente de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Perguntado se com as ausências dos craques, a estrela da Copa ficaria por conta dele, o belga foi sucinto.

– Espero que sim. Eles estão fora. É hora de brilhar. Quero ir para as quartas, semis, talvez final. Temos muitos bons jogadores. Quero vencer uma final. Mas não sou o único. Eles estão fora, mas há muitos ótimos jogadores. Vamos ver na final – disse o craque em coletiva de imprensa neste domingo.

Há quatro anos, no mundial do Brasil, o jogador do Chelsea também era o camisa 10 da seleção da Bélgica. Na oportunidade, os Red Devils foram eliminados pela Argentina nas quartas e dois anos depois eliminados também na Euro pelo País de Gales. O meia comentou também sobre a experiência adquirida e a qualidade técnica da seleção europeia.

– Estou mais forte do que há dois ou quatro anos. Tenho mais experiência. Há quatro anos, foi a primeira competição. Na França (Eurocopa), foi a segunda. Os jogos de mata-mata têm muito a ver com a experiência. Com um time jovem, é mais difícil, mesmo quando você tem jovens talentosos. Agora, é mais fácil. Temos o mesmo nível de maturidade, e isso vai fazer a diferença. - comentou o atleta.

– É hora de brilhar, definitivamente. Temos grandes jogadores, jogamos como grupo. Temos 23 jogadores, vimos contra a Inglaterra. Está nas nossas mãos. Temos que jogar juntos, dar tudo e ver o que acontece. - complementou.

Os belgas querem manter a boa campanha até aqui na Copa do Mundo e enfrentam o Japão na próxima segunda-feira, às 15h, em Rostov. Além de Hazard, o técnico espanhol da equipe belga, Roberto Martínez também conversou com a imprensa após a partida.

– Enfrentamos o Japão há pouco tempo em um amistoso (vitória por 1 a 0, em novembro de 2017). Mudou o treinador, mas a essência é a mesma, com muita energia, capacidade de recuperar as bolas, de se organizar. São dois sistemas em um. Acho que esse time mostra uma geração com ótima expectativa, jogadores de alto nível, qualidade de Kagawa, Honda... Eles sabem do que precisam para vencer. É um grupo que sabe o que está fazendo. Espero um jogo muito difícil, que vai exigir concentração o tempo todo – disse o treinador.