Em época de Copa do Mundo, um torcedor inglês não mediu esforços para unir duas de suas maiores paixões: futebol e cerveja. Gus Hully desembolsou cerca de 500 libras (R$ 2500) para conseguir adquirir pelo menos uma cerveja produzida em cada um dos 32 países presentes no Mundial, inclusive da Arábia Saudita e do Irã, onde bebidas alcoólicas são ilegais.
Em entrevista ao jornal "Mirror", Gus, que é torcedor do Cheltenham Town, da quarta divisão da Inglaterra, disse não se arrepender dos gastos.
– Meus amigos e familiares acham que eu sou meio bobo. Eles acham que é desperdício de dinheiro. Mas é Copa do Mundo, é cerveja, e isso me deixa muito empolgado - afirmou.
Segundo o britânico, muitas das bebidas foram encontradas em mercados de Londres, inclusive a brasileira, mas outras deram mais trabalho, como as de Costa Rica e Panamá, que só conseguiu com a ajuda de amigos que faziam um mochilão pela América Central.
Porém, a mais difícil de se comprar, sem dúvidas, foi a Hillsburg Regular, da Arábia Saudita. Hully teve fez um apelo nas redes sociais, que acabou chegando a um homem na Líbia, que recebia garrafas de cervejas não-alcoólicas do país saudita, mas o preço não foi nada barato.
– Claro que eu disse "sim" na hora, mesmo sabendo que o custo de envio seria de 50 libras (quase R$ 250). Eu tive de pagar a ele através de uma irmã dele que mora na Alemanha. Passei 14 dias olhando no site o caminho da encomenda, da Líbia para os Emirados Árabes, depois Frankfurt (Alemanha) e finalmente Londres, até chegar na minha casa.
Mas se engana quem pensa que o gringo já começou a se deliciar com as cervejas. Ele pretende bebê-las ao longo de todo a Copa.
– O plano é: assim que o país for eliminado, eu estou liberado para beber. Então eu espero que as melhores sejam eliminadas logo - concluiu.