Deschamps vê festa nas ruas de Paris e diz: ‘O mais importante é domingo’
Franceses comemoram muito a classificação no campo com a pequena torcida em São Petersburgo. Em Paris, povo foi às ruas. Treinador lembra tristeza de 2016 e freia festa
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Após 20 anos do título conquistado em casa, a França pode buscar o bicampeonato da Copa do Mundo no próximo domingo, contra o vencedor de Inglaterra x Croácia, em Moscou. A vaga na final do Mundial foi muito festejada pelos atletas, no campo, junto com a pequena torcida que se concentrou atrás do gol onde Umtiti definiu o 1 a 0 contra a Bélgica. Em Paris, a Champs-Élysées foi tomada por torcedores, eufóricos com o triunfo. Imagens estas que o técnico francês Didier Deschamps já viu, mas não o empolgam.
A derrota na final da última Eurocopa, em casa, para Portugal, ainda servem de alerta para os franceses que não querem repetir a frustração de 2016.
- Eu vi as imagens na França, mas o mais importante é ganharmos no domingo. Hoje tivemos o privilégio de chegar a uma final. Mas aquele verão (de 2016) foi muito doloroso. Demos agora uma felicidade para todos, mas queremos dar ainda mais alegria aos franceses - afirmou o técnico da França.
- O que conseguimos até aqui é mérito dos jogadores, passamos 49 dias juntos, quem imaginava que chegaríamos a uma final? Vamos rapidamente festejar isso com nossas famílias e fazer de tudo para ganhar a final - completou.
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Campeão e capitão da França em 1998 como jogador, o ex-volante faz questão de enterrar comparações com o passado vitorioso. São frequentes as perguntas dos jornalistas ao treinador sobre um novo título após 20 anos.
- Cada um deve viver em seu tempo. Eu nunca, nunca menciono minha história, os jogadores já conhecem. Não posso falar do que se passou há 20 anos. São tempos distintos, isso não significa que não estou orgulhoso agora. Não podemos olhar para trás, e sim para frente. Vamos tentar escrever uma nova página na história, uma linda página - destacou Deschamps.
- É verdade que todos têm seu destino. Quando me diz respeito, espero ter o melhor caminho nesta Copa do Mundo. O treinador é culpado quando as coisas vão mal. Quando ganha, os jogadores são importantes - completou.
Os jogadores da França, na saída do estádio de São Petersburgo, também destacaram a importância de esquecer a festa, usando o trauma da Eurocopa de 2016 como lição para que o final no domingo, no Lujniki, seja diferente.
- Estamos muito perto, falta só um jogo, é o sonho de todos nós. Mas sabemos que, se não ganharmos, não vai adiantar nada e será como em 2016 - afirmou o volante Pogba, um dos mais vibrantes ao apito final na comemoração.
- Quando vejo a cara dos meus jogadores, os olhos, eu estou feliz por eles. Por mim, por minha família. É muito bom poder jogar essa final. Mas nós não somos campeões do mundo, temos de jogar para isso - disse Deschamps.
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