‘Donos’ da Copa, técnicos argentinos ainda não venceram. Seca cai hoje?
Cinco seleções são comandadas por treinadores da Argentina; em sete partidas, apenas um ponto conquistado e duas eliminações. Sampaoli e Gareca tentam mudar cenário
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Nenhum país tem tantos técnicos em atuação na Copa da Rússia quanto a Argentina. São cinco dessa nacionalidade. Alemanha, Espanha, França, Portugal e Colômbia têm dois representantes cada. E o desempenho desses treinadores argentinos, somados, é bastante decepcionante até o momento. Foram sete jogos, nenhuma vitória e apenas um ponto - justamente o conquistado pela seleção local, comandada por Jorge Sampaoli. Pior: das três equipes que já não têm chances de ir às oitavas de final, duas são treinadas por profissionais do país sul-americano: o Egito, com Héctor Cúper, e a Arábia Saudita, com Juan Antonio Pizzi. Nesta quinta, dois deles voltam à cena e têm a chance de mudar esse panorama. O Peru, dirigido por Ricardo Gareca, encara a França. E a Argentina terá pela frente a Croácia.
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EGITO E ARÁBIA
Na próxima segunda, às 11h, em Volvogrado, Egito e Arábia Saudita farão um duelo de eliminados. As seleções perderam seus jogos nas duas primeiras rodadas do Grupo A, para Rússia e Uruguai, e não têm mais chances de avançarem às oitavas de final. A partida, porém, tem uma curiosidade no banco: confronto entre os técnicos argentinos Héctor Cúper e Juan Carlos Pizzi. Será o único encontro entre comandantes argentinos nesta primeira fase. Os sauditas sofreram seis gols e não fizeram nenhum até o momentos. Os egípcios têm um retrospecto um pouco melhor: quatro gols contra e um a favor - Salah fez, de pênalti, o de honra contra os russos.
SAMPAOLI PRESSIONADO
Jorge Sampaoli ganhou destaque internacional ao comandar brilhantemente a seleção do Chile entre 2012 e 2016 - venceu uma Copa América. Foi contratado pelo Sevilla e assumiu a Argentina faltando pouco mais de um ano para a Copa do Mundo. Passou sufoco, mas obteve a vaga na última rodada das Eliminatórias, com atuação soberba de Messi contra o Equador. Conhecido por montar equipes que trocam passes em intensidade, não conseguiu imprimir ainda nos bicampeões essa sua filosofia. Após o empate com a Islândia na estreia, tem o desafio de superar a Croácia nesta quinta, às 15h, para correr risco de uma vexatória eliminação ainda na primeira fase.
EVOLUÇÃO COM GARECA
O Peru está de volta a uma Copa do Mundo após 36 anos de ausência. E isso acontece graças ao trabalho do técnico Ricardo Gareca, que deu à equipe um padrão que a permitiu uma arrancada na reta final das Eliminatórias. Na estreia no Mundial, contra a Dinamarca, os peruanos criaram várias oportunidades, Cueva perdeu pênalti e a derrotou frustrou a festa pelo retorno à competição. Nesta quinta, contra a França, a seleção busca a reação para ainda sonhar com uma vaga nas oitavas de final.
FRUSTRAÇÃO COLOMBIANA
A Colômbia está na segunda Copa seguida sob o comando do argentino José Pekerman, que dirigiu seu país no Mundial de 2006. A derrota para o Japão na estreia, quando teve Carlos Sánchez expulso nos primeiros minutos, deixou a equipe pressionada para domingo, quando terá a Polônia pela frente. O desejo de repetir a campanha de 2014, no Brasil, quando chegou até as quartas de final, passa por uma reação nas duas rodadas finais.
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