Sampaoli diz que troca de esquema já estava planejada antes da estreia
Técnico diz que pensava em escalar três zagueiros contra a Croácia antes mesmo do frustrante empate diante da Islândia. Ele mantém uma dúvida entre os titulares
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Jorge Sampaoli confirmou nesta quarta-feira que a seleção argentina terá mudanças para a partida contra a Croácia, às 15h desta quinta-feira, em Nizhni Novgorod. O técnico não confirmou os nomes, mas os treinos da semana indicaram que Mercado, Acuña e Pavón jogarão nas vagas de Rojo, Biglia e Di María. Uma quarta mudança ainda pode acontecer: Enzo Pérez na vaga de Meza.
Além de peças, o treinador alterou o esquema tático da equipe: sai o 4-2-3-1 do empate por 1 a 1 com a Islândia, na estreia, e entra o 3-4-3. Segundo ele, as trocas estavam no planejamento antes mesmo do tropeço da primeira rodada.
- Estamos planificando desde o prédio de Ezeiza (sede da seleção em Buenos Aires), analisando as diferentes características dos rivais. Já havíamos pensado que essa partida merecia uma certa mudança sistemática pela característica da equipe deles. Já estava planejado que essa partida seria diferente da primeira. A mudança de nomes próprios tem a ver com a mudança de sistema. A equipe deles tem um contra-ataque importante e velocidade pelos lados. Contra a Nigéria eles jogaram no 4-2-4, com quatro atacantes - analisou.
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O esquema com três zagueiros, utilizado por Sampaoli em suas primeiras partidas à frente da seleção e depois deixado de lado, gera diversas discussões na Argentina. Comenta-se que o treinador gostaria de formatar a equipe sempre dessa maneira, mas abre mão disso porque os jogadores preferem atuar com linha de quatro atrás. Ele minimiza:
- Podemos jogar com três (zagueiros) centrais ou com uma linha de cinco se os dois alas recuarem. Se os alas sobem, podemos gerar maior pressão na saída de bola. O sistema tem muito a ver com o local em que você quer recuperar a bola. É um sistema com três centrais que nos dão sustentação se nós subirmos para pressionar a saída de bola lá em cima.
- Tivemos pouco tempo de trabalho, os jogadores vêm de diferentes clubes. É difícil estabelecer uma forma de jogar que nos identifique. Então você vai acomodando as peças, tratando de encontrar facetas que se identifiquem com sua maneira de jogar e com as características dos jogadores. O que eu busco é que o esquema não atrapalhe o talento. O esquema não vai ganhar uma partida, quem vai ganhar é o grupo de jogadores. Temos que ter cinco jogadores dentro da área adversária quando atacarmos. Essa característica não tem a ver exatamente com o sistema de jogo. Para mim acaba sendo um detalhe - completou.
A Argentina somou um ponto na primeira rodada e divide a segunda colocação do Grupo D com a Islândia. A Croácia, que bateu a Nigéria por 2 a 0 na estreia, lidera com três pontos.
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