Eficiente, certeira e forte: como a França avançou à semifinal da Copa
Franceses não deram chances ao Uruguai, que sentiu falta de Cavani e acabou perdendo por 2 a 0 na partida que abriu as quartas de final do Mundial da Rússia
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A França é a primeira semifinalista da Copa do Mundo da Rússia. Organizada, perfeita taticamente e com decisivas atuações individuais (leia-se Lloris, Kanté e Griezzman) e até adversárias - que o diga a falha do goleiro Muslera -, os Bleus superaram o Uruguai por 2 a 0, nesta sexta-feira, em Nijny Novgorod.
Os gols de Varane, no primeiro tempo, e Griezmann, no segundo, colocaram o país europeu pela terceira vez nas últimas seis edições de Copa entre os quatro melhores do torneio. Vale lembrar ainda que nas duas vezes anteriores, 1998 e 2006, chegou à final do torneio. Já o revés uruguaio deve marcar a despedida de Óscar Tábarez do comando. Com uma doença degenerativa (Síndrome de Guillain-Barré), ele deve deixar a função que exerce desde 2006.
A equipe de Didier Deschamps irá enfrentar a Bélgica na terça-feira às 15h (de Brasília), em São Petersburgo. Os belgas eliminaram o Brasil ao vencerem por 2 a 1 no outro jogo desta sexta. Entenda abaixo os motivos que conduziram os franceses para a vaga na semifinal.
Griezmann
O nome da partida foi o atleta do Atlético de Madrid. Com visão de jogo e passes precisos, organizou as principais jogadas ofensivas francesas. Teve participação direta nos gols da classificação. No primeiro, cruzou na cabeça de Varane. No segundo, um chute de fora da área foi o suficiente para garantir a tranquilidade até o apito final.
Goleiros
Lloris e Muslera acabaram tendo uma participação fundamental na construção do placar. O camisa 1 francês fez duas defesas estratégicas na etapa inicial. Na mais impressionante, pouco depois do gol de Varane, fez um "milagre" na cabeçada de Cáceres.
Já o goleiro uruguaio acabou sendo o vilão da Celeste. Sem culpa no primeiro gol, acabou tomando um frangaço na finalização de Griezmann, sepultando qualquer tipo de chance de reação uruguaia no jogo.
Efeito Cavani
A baixa do camisa 21 uruguaio foi sentida em diversos momentos. Suárez, por exemplo, apesar da entrega, pouco incomodou e levou perigo para o sistema defensivo da França. Além disso, a ausência do atleta do PSG ficou evidenciada em jogadas de bola aérea, um dos pontos fortes da equipe de Óscar Tábarez. Isso foi visível no gol de Varane, onde Stuani perdeu o tempo de bola.
Superioridade técnica
A equipe da França era dada como favorita ao confronto, sobretudo por ter um conjunto mais equilibrado e qualificado que o Uruguai. Isso ficou evidenciado nos 90 minutos do confronto. Com atuação tática perfeita, os comandados de Didier Deschamps não deram chances para o adversários.
Um bom exemplo disso foi Mbappé. Mesmo sem deixar sua marca, infernizou a zaga uruguaia com arrancadas. Kanté foi preciso na marcação e na ligação entre a defesa e o ataque. Por tudo isso, a Bélgica que se cuide. Os franceses chegam com muito moral para decidir uma vaga na grande final, que acontece em Moscou, no Lujniki, no dia 15.
FICHA TÉCNICA:
URUGUAI 0 X 2 FRANÇA
Local: Estádio Nijny Novgorod, em Nijny Novgorod (RUS)
Data-Hora: 06/07/2018, às 11h (de Brasília)
Público: 43.319 presentes
Árbitro: Nestor Pitana (ARG)
Auxiliares: Hernan Maidana (ARG) e Juan Pablo Belatti (ARG)
Cartões amarelos: Bentancur (38'/1ºT) e Cristian Rodríguez (23'/2ºT) (URU); Hernández (33'/1ºT) e Mbappé (23'/2ºT) (FRA)
Cartões vermelhos: -
Gols: Varane (40'/1ºT) (0-1) e Griezmann (15'/2ºT) (0-2)
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URUGUAI: Muslera; Caceres, Giménez, Godín e Laxalt; Nandéz (Urretaviscaya - 27'/2ºT), Vecino, Torreira e Bentancur (Cristian Rodríguez - 13'/2ºT); Suárez e Stuani (Maximiliano Gómez - 13'/2ºT). Técnico: Óscar Tabárez.
FRANÇA: Lloris; Pavard, Varane, Umtiti, Hernández; Pogba, Kanté; Mbappé (Dembélé - 41'/2ºT), Griezmann (Fekir - 47'/2ºT), Tolisso (N'Zonzi - 33'/2ºT); Giroud. Técnico: Didier Deschamps.
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