ANÁLISE: Espanha teve muito mais sorte do que juízo para avançar às oitavas da Copa do Mundo
La Roja colecionou falhas. De filosofia, de contundência, de técnica... se não aprender, é capaz de não passar das oitavas de final
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Para simplificar: a Espanha abusou. Abusou de seus erros técnicos. Abusou da falta de contundência. Abusou da sorte. Faltou um pouquinho mais de competência defensiva a um time de outro jogo para que a tão confiante Espanha ser eliminada na primeira fase da Copa do Mundo. Seria inaceitável. Ridículo.
Porque os méritos ao técnico do Japão, Hajime Moriyasu, são inegáveis. Colocou em campo, na volta do intervalo, jogadores decisivos para a virada no placar. À La Roja resta perceber - e a delegação já o fez - que a troca de passes inócua no primeiro tempo custou caro.
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Não é que a equipe de Luis Enrique tenha agredido demais o goleiro Gonda. Foram 80% de posse de bola que só geraram perigo de verdade, além do gol de Morata, na reta final do segundo tempo.
A Espanha teve sorte também porque Unai Simón foi mal nos dois gols. Principalmente no primeiro. E se não houvesse o primeiro, com dois minutos, sabe-se lá se haveria o segundo gol japonês.
-> Confira a tabela da Copa do Mundo
Os comandados de Luis Enrique, portanto, se impuseram de maneira a humilhar um time mais fraco, empatou com uma gigante e perdeu para outro menos tradicional. O modus operandi precisa de mais prática e menos teoria. Porque o mata-mata não vai dar margem para sorte.
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