Antes do jogo contra a Alemanha, jogadores e técnico da Espanha afirmaram que o duelo seria marcado pela disputa da posse de bola. O entendimento era de que tal adversário era o mais parecido com a La Roja. E, resultado à parte, o que se viu foi um domínio no modelo de jogo.
A equipe de Luis Enrique teve a bola no pé durante 60,34% do tempo. Restaram aos tetracampeões 39,66%. A diferença no número de passes foi simbólica. Enquanto Pedri, Busquets e companhia trocaram 513, os alemães acertaram 265. O que os espanhóis fizeram foi quase o dobro.
Significa que a Espanha é tão melhor que a Alemanha? Não necessariamente. O empate poderia ter acontecido antes. Também não quer dizer que contra qualquer adversário o domínio será com tamanha diferença.
-> Confira a tabela da Copa do Mundo
Mas significa que, se havia disputa de narrativa sobre o jogo de posição, sobre o controle de posse de bola e quem reina neste sentido, ao menos na Europa... a escola consagrada por Xavi e Iniesta segue aí. Resta ver se ela confirma a classificação às oitavas de final e mostra mais contundência do que no último domingo.