Vírus, Benzema, silêncio de Mbappé, futuro na seleção e torcida argentina: técnico da França abre o jogo antes da final da Copa do Mundo
Didier Deschamps atendeu a imprensa neste sábado, em Doha, na véspera da partida entre França e Argentina, que decidirão a Copa do Mundo do Qatar
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Na véspera da decisão da Copa do Mundo do Qatar, entre França e Argentina, o técnico Didier Deschamps atendeu os jornalistas em Doha. Presença de Karim Benzema, silêncio de Mbappé, o seu futuro na seleção... O comandante francês voltou a ser questionado sobre todos esses temas, começando pela preocupação a respeito do surto do vírus que atingiu o elenco na semana da final.
- Não vou entrar em detalhes. Sei que vocês estão interessados e eu entendo, mas tomamos todas precauções possíveis para nos adaptarmos e lidarmos com isso. Obviamente, se essa situação não existisse, teria sido melhor, mas nós lidamos da melhor maneira possível junto ao departamento médico - afirmou Deschamps, que ainda definirá a equipe da França em atividade neste sábado.
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No treino de sexta, foram cinco ausências: Konaté, Varane e Coman, com sintomas de gripe, além de Lucas Hernández e Tchouaméni, em tratamento de dores no joelho e quadril, respectivamente. De acordo com o "L'Equipe", os zagueiros Konaté e Varane foram reintegrados ao grupo nesta manhã, mas ainda não se sabe se os dois participarão da atividade, em campo, com o grupo.
Outro tema que Deschamps tem respondido com frequência é sobre Karim Benzema. Depois de ignorar uma pergunta sobre o atacante do Real Madrid, que deixou a França, lesionado, antes da Copa do Mundo, o técnico, dessa vez, afirmou não ser o responsável por convidá-lo à final da Copa.
- Se eu não responder, dirão que estou chateado, então vou esclarecer. Jogadores se machucaram antes da Copa. Karim é um deles. Desde então, tenho 24 jogadores para administrar. Não lido com convites para jogadores machucados ou ex-jogadores. Alguns estarão aqui, outros não. Não sei.
Confira, abaixo, outras respostas do técnico Didier Deschamps, da França:
Preparação para a final da Copa do Mundo
"Há situações imponderáveis. É preciso se adaptar. Nós fizemos tudo para jogar esta partida contra a Argentina. O Lionel Scaloni também precisou lidar com situações, como uma derrota na estreia. Não tenho preocupações, stress. O mais importante é manter a calma. Em uma final de Copa do Mundo, há a partida e um contexto especial."
Torcida da Argentina em maior número
"A Argentina tem um apoio popular muito importante. Espero uma atmosfera de festa. Os argentinos são apaixonados. Dá um clima positivo, são muito expressivos. É algo positivo pois é uma final de Copa do Mundo, mas nosso adversário não está na arquibancada."
Avaliação da Argentina
"Devem ser sete jogadores que estavam em 2018. Não é o mesmo time. Nos enfrentamos em uma oitavas de final. Por outro lado, jogaram seis partidas e com sistemas diferentes. A Argentina pode fazer algo diferente amanhã. Nós também. Foi assim contra Marrocos, que jogou com uma linha de cinco, o que não havia acontecido até então."
O silêncio de Mbappé
"Quando é preciso falar, ele fala. Ele está focado no campo. Não tenho interesse em perturbar a sua paz, o seu lado mental."
Futuro na seleção da França
"A França sempre foi a coisa mais linda que aconteceu na minha carreira profissional. Na minha primeira vida, como jogador, e agora. É a paixão no mais alto nível. Estou muito, muito, feliz de estar nessa posição. O mais importante é a seleção e estou a serviço dela. Não sou o mais importante. Só tenho o jogo de amanhã na minha cabeça."
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