Capitão da França põe Inglaterra na briga pelo título e projeta: ‘Será uma grande batalha’
Hugo Lloris, que atua na Premier League, falou com a imprensa na véspera da partida entre França e Inglaterra, que decidem uma vaga na semifinal da Copa do Mundo neste sábado
Atuando pelo Tottenham desde 2012, o goleiro Hugo Lloris será o "inimigo" mais íntimo da Inglaterra neste sábado, uma vez que será o camisa 1 da França em duelo pelas quartas de final da Copa do Mundo, às 16h. Na véspera do jogo, o capitão do clubes inglês e da seleção francesa falou com os jornalistas em Doha e projetou o embate, ressaltando a capacidade do English Team.
- É um time muito maduro, que teve azar na Euro (na derrota para a Itália, na final, na decisão por pênaltis). Não foi justo. A Inglaterra está aqui para vencer. É uma geração muito competitiva, que atua nos melhores clubes da Europa. É uma mistura entre jovens e experientes. Será uma grande batalha - afirmou Lloris.
Além de Lloris, o goleiro Areola, do West Ham, e os zagueiros Saliba, do Arsenal, Varane, do Manchester United, e Konaté, do Liverpool, são os franceses que atuam na Premier League. A seleção da Inglaterra, por sua vez, é a mais "caseira" da Copa do Mundo, com 25 dos 26 atletas atuando no campeonato local. O goleiro e o capitão dos Bleus, contudo, é o há mais tempo no país.
Nos quase 10 anos atuando pelos Spurs, Lloris assumiu papel de liderança no vestiário, o qual divide com outra atleta fundamental: Harry Kane, capitão também da Inglaterra. Antes do embate com o companheiro de clube, o goleiro francês foi só elogios ao centroavante.
- Em nove anos, nós nos conhecemos bem, dentro e fora de campo. Só tenho coisas positivas para dizer sobre ele. Ele é um líder, um exemplo e um jogador excelente. Ele é decisivo e está acostumado a fazer a diferença - avaliou.
Confira outras respostas de Hugo Lloris, camisa 1 e capitão da França:
Vocês mora na Inglaterra há anos. Em qual aspecto o Lloris é mais inglês? Como vivencia essa rivalidade?
"Meus dois filhos nasceram na Inglaterra. Minhas filhas estudam em escolas inglesas, mas recebem uma educação francesa. A rivalidade existe, são duas grandes nações do futebol. Esse jogo tem um gosto especial. Queremos fazer tudo para chegar às semifinais. Enfrentar uma seleção com essa ambição, é a promessa de um grande jogo."
Como avalia sua Copa do Mundo?
"Não cabe a mim avaliar a minha performance. O mais importante é ser eficiente e ajudar o time. Nesse nível de competição, é preciso chegar o mais próximo da perfeição."