Um dos principais nomes da seleção da França, Antoine Griezmann atendeu a imprensa pela primeira vez, nesta sexta, desde o início da Copa do Mundo. Assim, o meia foi perguntado sobre a escolha do Qatar como sede, relembrando as denúncias de violações de direitos humanos no país e a criminalização das relações homossexuais no país.
- Um pouco envergonhado? Sim e não. Não importa onde esteja, saibam que sempre a apoiarei (a causa LGBTQIA+), mas eu sou jogador de futebol. É a minha profissão. Meu país me chamou para atuar em um torneio internacional e vim com muito orgulho.
Antes da Copa do Mundo, jogadores e membros da seleção francesa publicaram uma carta assumindo um compromisso de apoiar ONGs de direitos humanos através do "Génération 2018", fundo criado após a conquista do título na Rússia para financiar ações de impacto social.
A carta foi publicada no dia seguinte à entrevista do capitão Hugo Lloris, que, ao anunciar que não usaria braçadeira nas cores do arco-íris, afirmou que iniciativas seriam colocadas em prática em breve. A faixa "One Love" acabou sendo proibida pela Fifa, com os capitães correndo risco de serem punidos esportivamente e financeiramente caso a utilizassem.