Maduro e livre na França, Dembélé mira protagonismo na Copa do Mundo
Atualmente no Barcelona, da Espanha, atacante Ousmane Dembélé é um dos remanescentes da França campeã do mundo em 2018, na Rússia
Ousmane Dembélé não tem a grife de outros companheiros de seleção, mas, inicia a Copa do Mundo como titular da França. Após a estreia com vitória sobre a Austrália, o camisa 11 da França atendeu a imprensa e cravou: quer ser protagonista do Mundial. Aos 25 anos e mais maduro, o atacante está "livre" na equipe do técnico Didier Deschamps.
- Muitas coisas mudaram (desde 2018). Tive três anos difíceis. Quando comparamos com a estreia de 2018 (também contra a Austrália), vemos muitas mudanças. Volto após um ano e meio sem lesão, fiquei mais velho, mais maduro no meu jogo e fora do campo. Sou ambicioso. Quero começar os jogos. Quero ser um protagonista desta Copa do Mundo. Marcar e marcar - afirmou Dembélé, que, em cinco jogos, ainda não marcou no Mundial.
Aberto pelo lado direito de ataque, Dembélé teve liberdade para ir ao fundo, mas sem perder a função defensiva. Sobre as exigências feitas por Deschamps, o atacante disse.
- O técnico me alertou sobre meu posicionamento defensivo. Me sinto bem, estou confiante há algum tempo. Tento trazer isso para o time. Houve algumas bolas que poderia ter ido melhor... Eles (a seleção da Austrália) nos surpreenderam ao subir a marcação. Achamos que marcariam em um bloco mais baixo.
- Me pediu para arriscar, ir para o mano a mano. Eu tenho muita liberdade, posso trocar com o Griezmann quando ele quer se desmarcar. Nos movemos muito - completou.
Confira outras respostas do atacante Ousmane Dembélé, da seleção da França:
Importância de Olivier Giroud
"De todas vezes que estivemos juntos na seleção, ele sempre foi decisivo. É um grande orgulho para ele chegar aos números do Henry. Esperamos que ele marque o maior número de gols possível. Desde que o conheci, sempre foi um cara espetacular, que fala com todos. É muito experiente, foi campeão por onde passou. É uma peça chave do nosso time."
Retorno à seleção após a Euro
"Eu não sei (sobre a minha influência no ambiente). Eu gosto de uma boa atmosfera. Gosto que as coisas estão indo bem no time. É importante, vimos em 2018. É por isso que me dou bem com todos. Mas, se o técnico me tirar, é pelo futebol, acima de tudo."