A Copa do Mundo de 2022 tem sido marcada por protestos contra as violações de direitos humanos no Qatar, com iniciativas de seleções como a Alemanha. Um dos movimentos é o "One Love", que incentiva os capitães a entrarem em campo com uma braçadeira com as cores do arco-íris, mas a Fifa coibiu a ação.
A Ministra dos Esportes da França, Amélie Oudéa-Castéra, criticou a postura dos jogadores da seleção francesa, que ainda não se manifestou. O goleiro e capitão da equipe bicampeã do mundo se recusou a utilizar a braçadeira com as cores do arco-íris, alegando que seria desrespeito com a cultura local. A homossexualidade é proibida no Qatar.
- Acredito que a decisão da FIFA de proibir essa braçadeira One Love não acabou de fazer a tinta correr. Eu gostaria que houvesse um espaço de plena liberdade? A resposta é claramente sim. Restam espaços de liberdade onde nossa equipe francesa pode continuar a expressar seu compromisso com os direitos humanos? A resposta é sim. Os alemães mostram isso. Acho que tudo vai continuar - declarou a Ministra.
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Oudéa-Castéra relembrou a Geração 2018, fundo criado pelos jogadores franceses após a conquista do título da Copa do Mundo na Rússia para causas sociais. Recentemente, o movimento se manifestou por meio de uma carta o compromisso de lutar pelos direitos humanos no país árabe no Mundial deste ano.
- Eles (jogadores da França) expressaram seu compromisso com os direitos humanos, a transição ecológica, por meio de a carta que escreveram e esse gesto importante, esse compromisso que assumiram, de mobilizar o fundo Geração 2018 para apoiar as ONGs responsáveis por essa proteção - pontuou.