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ANÁLISE: Inglaterra mostrou que pode ir longe, mas Southgate tem razão

Treinador se incomodou com os dois gols sofridos pelos ingleses na goleada aplicada sobre o Irã na estreia do Mundial

Gareth Southgate - Inglaterra 6 x 2 Irã - Copa do Mundo 2022
Elenco inglês, junto com o técnico Southgate, celebram vitória na estreia da Copa (Foto: Giuseppe CACACE / AFP)

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A estreia na Copa do Mundo para a Inglaterra foi ótima, com uma vitória por 6 a 2 sobre o Irã, na última segunda-feira (21). Muito além do que o resultado, a atuação certificou que o English Team pode chegar longe neste Mundial.

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Porém, o técnico Gareth Southgate teve razão quando após o jogo, durante a entrevista coletiva, demonstrou incômodo com os dois gols que os ingleses sofreram. O treinador, inclusive, se classificou como ‘um miserável’ porque, mesmo após uma goleada, como foi, estava mais preocupado com os vacilos defensivos do que com o bom desempenho.

A questão é que se contra o Irã esses problemas atrás não comprometaram o resultado, mais para frente essas falhas podem ser cruciais e gerar um prejuízo maior.

Com a bola do pé, poucas seleções são tão qualificadas como a inglesa, e o jogo de estreia no Mundial provou isso. O adversário era frágil? Sim, era. Mas veio com uma proposta defensiva sólida que se sustentou durante mais de 30 minutos, tendo contra ele uma Inglaterra paciente, trocando passes e variando os setores de penetração até chegar ao primeiro gol e, depois disso, conseguir abrir a porteira.

Inglaterra x Irã
Elenco da Inglaterra comemora um dos seis gols que marcou contra o Irã (Foto: Anne-Christine POUJOULAT / AFP)

Além disso, em uma competição rápida, como a Copa do Mundo, a obrigação da seleção grande contra a menor é vencer, dar show já é um além que só vai quem está realmente preparado. E os Três Leões demonstraram esse preparo.

+ Confira a tabela da Copa do Mundo e simule as partidas

Só que do meio-campo para trás, não dá para os ingleses sofrerem dois gols, da forma que sofreu, principalmente quando o adversário teve somente 26,5% de posse de bola e finalizou apenas três vezes ao gol. Além dos dois tentos do Irã, Sardar Azmoun teve uma oportunidade em que ficou cara a cara com o goleiro Pickford, que deu um tapa na bola, que ainda acertou o travessão e se perdeu na linha de fundo. Na cobrança do escanteio que prosseguiu, Stones derrubou Pouraliganji dentro da área, o árbitro brasileiro Raphael Claus marcou pênalti, com auxílio do VAR, e Taremi converteu.

A situação que resultou no segundo gol ocorreu no último lance da partida, que se encerrou logo após a penalidade ser convertida. O lance do primeiro tento iraniano foi aos 19 minutos do segundo tempo, quando a Inglaterra já vencia por 4 a 0. Foi a primeira finalização correta do Irã e contou com Taremi infiltrando na área como quis, nas costas de Maguire, recebendo ótimo passe de Gholizadeh.

A atenção defensiva agora será fundamental para que a Inglaterra vá o mais longe possível e consiga, de vez, quebrar a ‘maldição’ de não ganhar títulos desde o Mundial de 1966. O feito é muito possível, mas dependerá do poder de correção do técnico Southgate durante a caminhada inglesa em busca da segunda conquista de Copa do Mundo.

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