OPINIÃO: Geração da Inglaterra tem grande chance de exterminar a ‘maldição de 66’
Seleção inglesa tem muitas virtudes que podem levá-la de volta a um título mundial
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O dia 21 de novembro de 2022 é o início da mais uma tentativa da seleção inglesa voltar a ganhar uma Copa do Mundo. A única vez foi em 1966, quando o país sede foi a própria Inglaterra. Cinquenta e seis anos depois, o English Team tem uma das grandes chances de mudar a escrita e levantar o caneco longe de casa pela primeira vez na história.
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A geração atual dos Três Leões junta o meio termo entre juventude e experiência. A média de idade é 26 anos, quando geralmente o atleta profissional está no auge. Mas o que credencia os ingleses a chegarem forte neste Mundial vai além dos anos de vida dos jogadores, mas o fato de boa parte daqueles que estão na delegação virem de um ciclo onde a Inglaterra já mostrou o seu valor.
Se na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, a seleção inglesa caiu na fase de grupos, sem vencer uma partida sequer, quatro anos mais tarde o English Team chegou até a semifinal da competição, perdendo para a Croácia, na prorrogação. Doze dos 26 jogadores convocados para esta edição do Mundial estiveram em 2018, em especial o atacante Harry Kane, que foi o artilheiro na última edição do torneio. Além dos atletas, o técnico Gareth Southgate também foi mantido no comando do esquadrão inglês.
Durante o ciclo dos últimos quatro anos, a Inglaterra também chegou a uma final de Eurocopa, algo que nunca havia acontecido antes. O máximo que a seleção inglesa tinha alcançado na competição continental haviam sido as terceiras colocações de 1968 e 1996.
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Os Três Leões ficaram muito perto do título, mas deixaram escapar na disputa por pênaltis, sendo derrotado pela Itália. Ainda assim, a trajetória foi invicta, com cinco vitórias e três empates, tendo vencido na fase de grupos a Croácia, vice-campeã mundial três anos antes, e eliminando a Alemanha nas oitavas de final. Dezenove jogadores desta campanha estarão representando a Inglaterra no Qatar, em 2022.
Soma tudo isso à Premier League ser o melhor campeonato nacional de clubes do mundo. É bem verdade que atletas de todo o planeta jogam ali, mas dos 26 convocados por Gareth Southgate neste Mundial, somente um não atua na elite inglesa - o meia Jude Bellingham, que defende o Borussia Dortmund, da Alemanha, mas também já é alvo de times como Liverpool e Manchester City.
É bem verdade que a Inglaterra vem de alguns tropeços recentes, como o rebaixamento na Liga das Nações, sendo, inclusive, goleada em casa pela Hungria. Mas em ano de Copa do Mundo, é natural que a cabeça dos atletas priorizem o Mundial. Com isso, não creio que os maus resultados na Nations League irá interferir no esquerdão inglês na disputa da Copa do Mundo.
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