Marrocos estreia na Copa do Mundo, nesta sexta-feira, diante do Irã, sustentando uma invencibilidade de mais de um ano. Um feito que colocou o país de volta na principal competição do planeta depois de 20 anos e, por isso, o discurso é de não aceitar ser apenas um coadjuvante sem brilho na Rússia.
Além do Irã, os africanos dividem o grupo B do Mundial com Espanha e Portugal, potencialmente favoritos às duas vagas da chave nas oitavas de final. Mas ainda está na memória toda a alegria causada nos marroquinos depois da vitória por 2 a 0 sobre a Costa do Marfim, em 11 de novembro, que garantiu a participação da equipe na Rússia.
- Minhas memórias mais felizes são a volta para Marrocos após vencer a Costa do Marfim. Foram dias que vou lembrar para sempre. Por isso, não é o caso de estar feliz só por estar aqui. Não estamos aqui só para tirar fotos em São Petersburgo - disse o técnico francês Herve Renard, que comanda Marrocos.
- Respeitamos a seleção iraniana, mas queremos fazer grandes coisas e provar que somos um bom time - afirmou o zagueiro Mehdi Benatia, da Juventus, da Itália, e capitão marroquino nesta Copa do Mundo na Rússia.
A última derrota de Marrocos ocorreu em 10 de junho de 2017, quando levou 1 a 0 de Camarões, pelas Eliminatórias para a Copa Africana de Nações. Desde então, disputou 18 jogos, acumulando uma bem positiva estatística de 14 vitórias e quatro empates - nos últimos amistosos antes do Mundial, venceu a Eslováquia por 2 a 1, em 4 de junho, e a Estônia por 3 a 1, no sábado.
A partida desta sexta-feira, contra o Irã, ocorre às 12h (horário de Brasília), em São Petersburgo. Os marroquinos voltam a entrar em campo na quarta-feira, às 9h, diante de Portugal, em Moscou, e encerram sua participação na primeira fase da Copa do Mundo enfrentando a Espanha, às 15h, em Kazan.