Neymar, enfim, fez a diferença. Essencial para explorar os espaços que o México, aos poucos, cedeu com a perda de intensidade da forte marcação que se propôs a fazer no início do primeiro tempo, o camisa 10 do Brasil não foi o melhor em campo na vitória de ontem por 2 a 0, em Samara, por acaso. O atacante foi muito participativo: com a bola, soube dosar a individualidade com a busca pelo companheiro em situação mais favorável; sem a bola, buscou jogo e ajudou a marcação além do normal. Ao estilo Neymar, irritou a marcação mexicana e mais uma vez foi o jogador mais que sofreu faltas na partida, seis ao todo, e ainda sofreu um pisão covarde de Layun quando estava caído fora de campo, atitude que nem o VAR poderia ter deixado escapar. Neymar fez o primeiro gol e deu uma assistência acidental para Roberto Firmino no segundo, já que ele tentou o chute, desviado por Ochoa com o pé. A atuação foi marcante e colocou Neymar em outro patamar: ele chegou a seis gols em Copas, ultrapassando "apenas" Garrincha, Zico e Romário como os maiores artilheiros da Seleção Brasileira. À frente dele em gols, apenas Ronaldo e Pelé. Se a Copa do Mundo forja lendas, Neymar tem na chance do hexa na Rússia o seu batismo de fogo.
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