Martínez é o 1º técnico estrangeiro na semifinal de uma Copa desde 2006
Felipão com Portugal em 2006, foi o último a alcançar este feito; O espanhol ainda pode fazer história e se tornar o primeiro técnico estrangeiro a conquistar a Copa do Mundo
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Após vencer o Brasil nas quartas de final da Copa do Mundo, por 2 a 1, o técnico espanhol Roberto Martínez, da Bélgica, se tornou o primeiro treinador estrangeiro a chegar em uma semifinal de Copa do Mundo desde Luiz Felipe Scolari, com Portugal, em 2006.
Além de Felipão, outro que alcançou este feito foi o holandês Guus Hiddink, com a Coreia do Sul, em 2002. Ambos foram eliminados e ficaram apenas com o quarto lugar. Roberto Martínez é o terceiro estrangeiro a levar sua equipe para a semifinal da Copa desde 1970, quando o argentino Juan Eduardo Hohberg, comandou o Uruguai na semi contra a Seleção Brasileira. Em 1974 e 1978 a fórmula de disputa não tinha esta fase.
Nascido em Balaguer, na Espanha, Martínez assumiu a seleção da Bélgica em 2016 após treinar equipes do Reino Unido, como o Swansea City, Wigan e Everton. E o retrospecto com os belgas é positivo: são 25 jogos, com 19 vitórias, cinco empates e apenas uma derrota, justamente para a Espanha.
É comum ver seleções sendo comandadas por estrangeiros em Mundial. Na Rússia, dos 32 técnicos que iniciaram o torneio, 15 tinham outra nacionalidade. Mas vale destacar que nunca um 'forasteiro' ergueu a desejada taça da Copa.
Caso derrote a França, nesta terça-feira, às 15 horas, em São Petersburgo e avance para a final, o espanhol pode se tornar o primeiro treinador estrangeiro a ser campeão do Mundo e o terceiro a chegar à decisão. São 20 edições de Copas e apenas dois técnicos atingiram este feito. O austríaco Happel, vice-campeão com a Holanda diante da Argentina, em 1978 e o inglês George Raynor, vice com a Suécia, em 1958, contra o Brasil.
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Confira os técnicos semifinalistas das últimas Copas:
2014
Alemanha – Joachim Loew (alemão)
Argentina – Alejandro Sabella (argentino)
Holanda – Louis Van Gaal (holandês)
Brasil – Luis Felipe Scolari (brasileiro)
2010
Espanha – Vicente Del Bosque (espanhol)
Holanda – Bert Van Marwijk (holandês)
Alemanha – Joachim Loew (alemão)
Uruguai – Óscar Tabárez (uruguaio)
2006
Itália – Marcelo Lippi (italiano)
França – Raymond Domenech (francês)
Alemanha– Jurgen Klinsmann (alemão)
Portugal – Luis Felipe Scolari (brasileiro)
2002
Brasil – Luis Felipe Scolari (brasileiro)
Alemanha – Rudi Voller (alemão)
Turquia – Senol Gunes (turco)
Coreia do Sul – Guus Hiddink (holandês)
1998
França – Aimé Jacquet (francês)
Brasil – Mário Zagallo (brasileiro)
Croácia – Miroslav Blazevic (bósnio)
Holanda -Guus Hiddink (holandês)
1994
Brasil – Carlos Alberto Parreira (brasileiro)
Itália – Arrigo Sacchi (italiano)
Suécia – Tommy Svensson (sueco)
Bulgária – Dimitar Penev (búlgaro)
1990
Alemanha – Franz Beckenbauer (alemão)
Argentina – Carlos Billardo (argentino)
Itália – Azeglio Vicini (italiano)
Inglaterra – Bobby Robson (inglês)
1986
Argentina – Carlos Billardo (argentino)
Alemanha – Franz Beckenbauer (alemão)
França – Henri Michel (francês)
Bélgica – Guy Thys (belga)
1982
Itália – Enzo Bearzot (italiano)
Alemanha – Jupp Derwall (alemão)
Polônia – Antoni Piechniczek (polonês)
França – Michel Hidalgo (francês)
1970
Brasil - Zagallo (brasileiro)
Itália - Ferruccio Valcareggi (italiano)
Alemanha - Helmut Schön (alemão)
Uruguai - Juan Eduardo Hohberg (argentino)
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