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Paulinho se diz no auge da carreira e analisa status na Seleção: ‘Difícil sair’

Volante foi o entrevistado desta quarta-feira em Sochi. Ele falou sobre como chega preparado para a Copa do Mundo e exaltou a força do grupo da Seleção

Paulinho concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira
(Foto: Nelson Almeida/AFP)

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Um dos símbolos da retomada da Seleção Brasileira sob o comando de Tite, o volante Paulinho disse que chega à Copa do Mundo no melhor momento da carreira. Após passagem de destaque pelo Guangzhou Evergrande, da China, o meio campista agora atua pelo Barcelona (ESP) e tem status de titular com a Amarelinha. Paulinho, que já teve sua posição na Seleção contestada, disse que é difícil ele sair do grupo.

- Minha carreira sempre foi superando adversidades. Em vários lugares onde cheguei havia desconfianças, críticas, mas em nenhum momento deixei de ser o que sou, profissional, respeitando a todos. Foi difícil, é difícil chegar numa Seleção, mas também é difícil eu sair - afirmou o volante.


- Estou trabalhando para me manter. Em todas convocações, procuro aproveitar, de alguma maneira. Não me sinto pressionado, e, sim, privilegiado. E chegar com certeza no melhor momento da minha carreira e da minha vida. Super tranquilo quanto a isso. Críticas sempre tiveram, não tenho de fazer nada além do que meu trabalho - completou.

Paulinho lembrou que teve desconfiança no Tottenham (ING), pelo qual atuou pouco, e depois quando se transferiu para a China, onde deu a volta por cima. Ele destacou esse período como fundamental para sua retomada.

Um dos remanescentes de 2014, o volante também disse que a Seleção chega melhor preparada do que na Copa anterior. 

- Chega com uma confiança maior. Mas claro que esse momento é melhor que o outro, momento de confiança, equilíbrio, estar sempre concentrado. Alguns pontos fazem com que hoje a Seleção esteja mais preparada. Isso faz parte do futebol, em quatro anos você aprende muita coisa. Foi isso que aconteceu e vamos aproveitar da melhor maneira possível esse momento de vitórias, seguir ganhando, com confiança - disse. 


O volante ainda falou sobre o ambiente da Seleção, os principais adversários na Copa e em particular da situação da Espanha, que demitiu o técnico nesta quarta. Acompanhe os principais trechos:


Melhora técnica
Depois de alguns anos, você encontra modos de ir evoluindo. Minha ida para a China foi muito boa, conseguir competir novamente no futebol, nível bom e voltar à Seleção. Fui feliz, estou sendo, aproveitei minhas oportunidades e agora é dar sequência, ajudar no nosso maior objetivo.

Time ainda não ter contado com todos os jogadores
É claro que o professor e sua comissão sempre querem ter todos à disposição. E a gente sabe que dentro do futebol, uma preparação, sempre pode acontecer alguma coisa, como foi com Renato, agora com Fred. Mas o mais importante é que agora ele vai ter o grupo completo.

Como chega fisicamente?
A gente vem se preparando muito bem, preparação da melhor maneira possível, focados para fazer ótima Copa do Mundo. Expectativa são as melhores possíveis, porque sabemos da dificuldade, mas os outros também estão nos observando, e sabem o que vão encontrar. Seleção vem apresentando futebol consistente e, mais importante, alegre.

Mudança de postura para Coutinho jogar
Tite já algumas vezes já me pediu para que em situações como essas, eu baixasse um pouquinho, organizasse mais, isso acontecia no Corinthians. E foi assim agora, de organizar mais, para liberar o Coutinho, que é um jogador extraordinário. E isso faz parte. Houve isso para que eu ficasse mais, liberasse o Coutinho, que é característica dele. Não vejo problema nenhum.

Tempo no futebol chinês
Quando fui para a China, eu queria jogar. Meu foco era ter uma sequência, para aí sim voltar à Seleção. E depois que o Tite assumiu, não é que comecei a trabalhar mais, eu pensei que vou manter meu máximo, que serei observado. Posso ter chance ou não, que sei que seria observado. O mais importante foi o foco de jogar.

Espanha é favorita e demissão de técnica
Deles serem uma das favoritas, isso com certeza. Grandíssimos jogadores, de alto nível. A saída do treinador, prefiro não me meter. Houve muitas coisas, falaram muitas coisas sobre a saída do treinador. Prefiro não me meter até porque estamos focados e temos de ficar na Seleção Brasileira.

Sente mais pressão agora do que em 2014?
Pressão em Seleção Brasileira sempre vai existir. E quem está aqui e estava na outra também sabe que existia. Agora o que fizemos nesses quatro anos foi deixar o passado para trás. Eu tentei melhorar na nova oportunidade. Futebol é bom porque ele dá oportunidade muito rápido.

Quem são as favoritas?
Alemanha, França, Bélgica, a Espanha como coloquei. São seleções, não que as outras não têm, mas essas são as que acho que têm condições, Argentina também. Vai ser uma Copa bem disputada. Acho que essas são as favoritas.

Comportamento da Seleção - ambiente
Nossa Seleção tem que ser assim, alegre, feliz. Temos de jogar futebol. Claro que o Tite tem sua parcela, como todos da comissão, e a gente tenta levar o ambiente dessa forma. Um conversando com outro, trocando ideias, e isso faz com que o ambiente seja um dos melhores que já trabalhei dentro do futebol. Poderia até não ser mais convocado que seria. Por essa felicidade. Um companheiro, mesmo um que chegou depois, já entende o que está há mais tempo. Isso vai fazer parte da nossa campanha, da nossa trajetória


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