‘Poderia ter sido o maior da história’, diz Maradona para Ronaldo

Fenômeno foi o convidado do programa de TV do ex-craque argentino na noite de quinta-feira e falou sobre o momento da Seleção e sobre a política no futebol brasileiro

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Diego Maradona recebeu Ronaldo em seu programa de TV, o "De la mano del Diez", gravado na Rússia e transmitido pela Telesur na Argentina. Amigos de longa data, os ex-craques discutiram a Copa do Mundo e trocaram elogios.

- Você foi o maior 9 que vi, sem dúvida nenhuma. Se não fossem as lesões,teria sido o maior jogador da história. Estou passando por cima de muitos jogadores muito bons, mas não tenho dúvidas. E você é uma grande pessoa também - exaltou Maradona.

- Esse senhor que está aqui é uma pessoa muito boa. Na primeira vez que o vi, eu disse: "que cara bom ele me parece". Hoje o vejo a 50 metros e ele já grita: "Diego!". E eu respondi: "Ronnie!" - acrescentou.

Maradona costuma dedicar seu programa à seleção argentina, mas a presença de Ronaldo o fez falar muito sobre a campanha do Brasil na Rússia. O Fenômeno, que está comentando as partidas na TV Globo, disse que detectou alguns problemas na primeira fase:

- Pelo lado esquerdo o time ataca muito bem, mas pelo lado direito tem um pouquinho de dificuldade para complicar o defensor rival - opinou.

- Acho que a equipe jogou bem, mas estava muito nervosa. Há muitos garotos que estão jogando sua primeira Copa - emendou o artilheiro do Mundial de 2002.

Acostumado a criticar Jorge Sampaoli, técnico da seleção de seu país, Maradona fez elogios a Tite:

- Em acredito em Tite. Estive falando com ele no sorteio e gostei. Os defensores têm de ser defensores, não existe mais o defensor que te coloca na frente do goleiro. É nisso que Tite é inteligente. Ele faz o Coutinho jogar, o Neymar, o Paulinho...

Por fim, Ronaldo ainda fez críticas à política no futebol brasileiro e exaltou Gianni Infantino, atual presidente da Fifa, por levar grandes ídolos de diferentes países para a Copa da Rússia.

- O futebol tem estado por muito tempo em mãos que não devia. No Brasil também temos muito problema. Dos últimos três presidentes da confederação, um está na prisão, outro não pode sair do Brasil, outro está escondido... O que Infantino faz é que estejamos nós, as pessoas do futebol, que criamos toda a paixão. Nós devemos estar cada vez mais presentes - completou.

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