Político da Rússia admite desvio R$ 2,7 milhões em estádio da Copa
Preso, ex-vice-governador é acusado de assinar um contrato ilegal para a instalação de um placar eletrônico no estádio de São Petersburgo
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O comitê de investigação da Rússia anunciou, nesta quinta-feira, que um ex-vice-governador de São Petersburgo admitiu ter desviado 730 mil euros (cerca de R$ 2,7 milhões) em um esquema de fraude na construção do estádio da cidade, o Estádio Krestovsky, para a Copa do Mundo de 2018.
Marat Oganesyan ocupou o cargo entre março de 2013 e abril de 2015 e foi preso em novembro de 2016. Ele é acusado de assinar um contrato ilegal com a empresa TDM para a instalação de um telão no estádio. O valor foi equivalente a 849,915 dólares.
De acordo com os investigadores, Oganesyan "reconheceu sua culpa no ato pelo qual foi incriminado, apresentou provas fartas, deu informações detalhadas sobre outros delitos e tomou providências para ressarcir o dano causado".
A casa do Zenit demorou uma década para ficar pronta e foi finalmente inaugurado no início de 2017, sediando ainda a final da Copa das Confederações. Além de problemas com o gramado, a arena apresentou problemas na tecnologia do campo retrátil e vazamentos no teto. O orçamento total chegou aos 604 milhões de euros, segundo números oficiais.
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