Polônia tem sorte e encara Colômbia, Senegal e Japão; Veja análise
Equipe do atacante Lewandowski não deve ter problemas para avançar na Copa do Mundo
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A Polônia se deu bem no sorteio para a Copa do Mundo. Além de fugir de gigantes como Inglaterra e Espanha, caiu no Grupo H, com Colômbia, Japão e Senegal.
Polônia estreia diante do Senegal no 19 de junho, enquanto a Colômbia medirá forças com o Japão.
Na segunda rodada, a Polônia faz o duelo mais esperado da chave com a Colômbia. No mesmo dia 24, Senegal encara o Japão.
Por fim, os poloneses enfrentam o Japão no dia 28, enquanto a Colômbia pega o Senegal.
VEJA ANÁLISE DAS SELEÇÕES DO GRUPO H
POLÔNIA
Lewandowski e + 10
Após ausência nas duas últimas Copas, a Polônia qualificou-se ao vencer o grupo que tinha Dinamarca (que foi para a repescagem e avançou) e Romênia, com campanha de oito vitórias, um empate e uma derrota. Embora o time treinado por Adam Nawalka tenha qualidade e seja muito aplicado, todo o sucesso depende do seu único astro: o atacante Lewandowski.
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O goleador é importante para o Bayern de Munique e vital para sua seleção. Prova disso é que fez gol em nove dos dez jogos das Eliminátorias europeias (no único jogo em que não marcou, o time levou de 4 a 0 da Dinamarca). Lewandowski fechou a campanha com 16 gols, recorde em Eliminatórias europeias. O problema é depender tanto de uma estrela solitária.
COLÔMBIA
Sem inspirar confiança
A campanha de altos e baixos nas Eliminatórias mostrou que o time – ainda treinado pelo ótimo José Pekerman, mas muito diferente daquele que foi eliminado pelo Brasil nas quartas em 2014 – precisa evoluir para não fazer figuração na Rússia. Houve uma notícia boa: Falcao García voltou a jogar muito bem após uma série de lesões e ele é bem mais eficaz do que Bacca ou Téo Gutiérrez no ataque.
Mas há várias notícias ruins, como a dependência total de James Rodríguez para criar qualquer coisa, a queda de qualidade da defesa, principalmente do goleiro Ospina (que não inspira a menor confiança), e o temperamento do curinga Cuadrado, importantíssimo no esquema, mas que não consegue segurar seu estilo explosivo, o que sempre indica possibilidade de cartões.
SENEGAL
Olho vivo nos Leões
Senegal protagonizou um jogo polêmico, quando foi derrotado pela África do Sul, fora. Mas a partida foi cancelada, pois havia indícios de manipulação. No jogo remarcado, venceu e se classificou, por antecipação, no Grupo da Morte africano, que tinha Burkina Faso, Cabo Verde e África do Sul. A campanha, que teve seis vitórias (incluindo duas sobre Madagascar no mata-mata da fase pré-grupos) e dois empates, ratificou a sua força.
O time de Aliou Cissé é equilibrado, muito veloz, tem toque de bola refinado, um volante que faz às vezes de meia (Gueye (Everton) e seu principal jogador é Mané, companheiro de Philippe Coutinho no Liverpool. Ao lado da Nigéria, é a melhor seleção africana e deve jogar duro contra os favoritos.
JAPÃO
Seleção envelhecida
Bem menos eficaz em relação ao que mostrou nos últimos anos (o que já não foi grande coisa) , o Japão periga se tornar uma grande decepção. Embora a classificação não tenha sido dramática, seus resultados não animaram, cheios de triunfos apertados com gols no fim contra rivais fracos. O time é velho, com sete titulares na casa dos 30 anos (incluindo os mais conhecidos: Kawashima, Hasebe, Honda, Kagawa, Okazaki) e a nova geração demorando para engrenar.
Com o sinal de alerta ligado, o treinador Vahid Halilhodzic foi muito franco na véspera do amistoso contra o Brasil (perdeu por 3 a 1). Ele teme depender dos veteranos e, por isso, precisa fazer testes nos poucos jogos que restam e não tem o time base definido. Nuvens negras pairam no céu japonês.
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