Pool da Copa: ‘Barrios, em silêncio, ganha os elogios na Colômbia’

Ele não éá o mais alto nem o mais forte. Nem é o mais falantete. Ele não é nem mesmo o dono do ritmo apesar de ter crescido entre champeta (gênero musical colombiano) e festas em Cartagena. Como poderia ser! Assim, sem excesso, é um dos jogadores mais destacados na Colômbia até agora da Copa do Mundo na Rússia em 2018 e o homem que reivindica o trabalho silencioso, mas vital, daqueles que estão engajados em fazer fluir o jogo em um time de futebol.

Barrios foi o novo rock em que o meio-campo nacional se transformou contra a Polônia e que talvez tenha sido uma das melhores partidas da seleção nacional em anos.

Com 10,4 km percorridos na intensa partida no Kazan Arena (apenas James ultrapassou em 100 metros), cobriu todo o meio-de-campo, forçando o adversário a se livrar da bola. Um exemplo de solidariedade para cobriros avanços de Aguilar primeiro e depois de Uribe,. Todos tinham a certeza de que poderiam contar com ele. .

Ele tem 24 anos de idade, ele fez a linha e vive como em uma sala de aula da escola, aprendendo todos os dias com aqueles que o excedem em idade, dignidade e experiência. Mas contra a Polônia foi o eixo -como no Boca Juniors-, o ponto de partida de todo o bem que sua equipe fez e o cartão de segurança que era necessário na ausência de Carlos Sánchez.

Disputou 13 partidas com a Seleção Nacional. É um caminho que está apenas começando, mas no qual você anda no seu próprio ritmo, devagar, com certeza, aquele que responde em tom baixo e evita olhares, aquele que esconde timidez com a mesma habilidade que esconde a bola no campo.

Como se sente ao saber que, se não houvesse uma meta de Falcao ou uma assistência de James, você seria o homem da festa na Colômbia?

- Grato a Deus, feliz pelo resultado, bom trabalho no grupo. Sempre tentamos contribuir para a equipe quando temos a oportunidade, dentro do que se encaixa e onde pode ser importante. Eu tento fazer isso por 90 minutos e foi bom diante da Polônia - disse ele.

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