Dá para não acreditar no que acontece na seleção da Argentina. Melhor dizendo, é para acreditar, mas é doloroso, triste para uma seleção que precisa ser refundada a partir de agora. E se continua perdendo tempo e mais tempo com temas quentes. Porque quarta-feira ficaram frente a frente novamente Chiqui Tapia e Jorge Sampaoli, em Ezeiza: o treinador disse que recuou da decisão comunicada na segunda-feira de liderar a equipe sub-20 no torneio de L'Alcúdia. O presidente da AFA não gostou nem um pouco disso.
Mas não só ele quem não gostou, mas a viagem de ida e volta ficou quente e aumentou a temperatura. Foi muito difícil o encontroo entre o técnico e o presidente da AFA, que queria que Sampa viajasse com o Sub 20, para um torneio absolutamente menor. É porque o treinador viu que os clubes não dariam todos os jogadores que ele pediu? Ou ele se arrependeu? Por contrato ele não é obrigado a ir, já que ele assinou como técnico da seleção nacional, além de que seu pessoal estava no comando da Sub 20.
As horas passam e a situação piora e piora. Daniel Angelici está fora (presidente Boca não quer se apressar para demitir o treinador e tem sido ponto de equilíbrio na relação). Tapia tem feito cara feia para Sampaoli e a relação é cada vez mais tensa. Sampaoli, com mais quatro anos de contrato, só se afastará se o expulsarem; A questão, não menor, é como eles iriam costurar a saída na esfera econômica, levando em conta que a cláusula de saída agora é muito alta e muda substancialmente após a Copa América do ano que vem.
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