Pool da Copa: ‘Não conseguimos nada ainda, mas sonhamos com uma final’

Meia Witsel, destaque da seleção belga, falou à revista Sport/Voetbalmagazine, do Roularta Media Group, sobre as ambições da equipe de Roberto Martinez nos mata-matas da Copa

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Axel Witsel, o jogador que todo treinador inscreveria primeiro na lista de convocados, entrou em alguns temas táticos sobre a Bélgica, adversário do Brasil nas quartas de final da Copa da Rússia, na próxima sexta-feira, em entrevista à revista "Sport/Voetbalmagazine", do Roularta Media Group. Entre eles, a interpretação de sua posição e o sistema de Roberto Martínez.

– Eu não me sinto diferente do passado, mas, no time, me sinto melhor e melhor, sim. Kevin De Bruyne é um pouco mais avançado que eu. Tenho um papel que é um pouco mais defensivo. Mas também não é proibido para mim participar. Ocasionalmente, isso é permitido se um de nós ficar em posição. Caso contrário, haverá avenidas nas nossas costas – disse o meia.

Ele acredita que, com o passar do tempo, se tornou um jogador mais completo.

– Acho que essa é a nossa força: nosso time tem muitos jogadores com possibilidades ofensivas e nós trazemos equilíbrio. Dez anos atrás eu era um jogador ofensivo, a partir desse momento eu poderia ter mantido a compostura nos últimos dez metros por um longo tempo. Talvez eu tenha gradualmente perdido algumas qualidades para o propósito, mas por outro lado, me tornei defensivamente mais forte nos últimos anos como número seis. Sou mais agressivo nos duelos, recupero mais bolas e jogo mais rápido. O que você perde, por um lado, você ganha em outro lugar.

Witsel também analisou o 4-3-3 do time belga, que, para ele, pode ser uma arma, contanto que seja executado com propriedade. 

– Se for feito corretamente, um jogador de posse da bola sempre tem três opções. E normalmente sempre uma ou duas profundas. Com o tempo, nos acostumamos com isso melhor. Como resultado, você é menos obrigado a jogar amplamente. É um sistema em que os dois meio-campistas centrais são muito solicitados fisicamente. Se você não está pronto para isso, você estará exausto depois de cinquenta minutos.

Faltando três jogos para a sonhada taça da Copa, Witsel garante que o grupo está tranquilo, mas focado no objetivo de chegar à decisão.

– Estamos serenos. Mostramos coisas boas com o 4-3-3, mas acho que é bom termos agora diferentes formas de jogar futebol. E nós não somos mais meninos, todos neste grupo percebem que não temos o direito de flutuar. Neste momento, ainda não conseguimos nada. Sonhamos com uma final, depois um lugar na fase eliminatória não é nada.

* O Pool da Copa é a união de grandes veículos de comunicação do mundo para um esforço de troca de informações. O objetivo é manter seus leitores por dentro do que acontece com as seleções de outros países, porém, com uma visão local.

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