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Pool da Copa: ‘Uma derrota que não foi escandalosa’

O "La Prensa" do Panamá vê ferimentos leves na derrota de 3 a 0 para a Bélgica<br>

Bélgica x Panamá
Panamá não foi páreo para os belgas (Foto: AFP)

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No fim, não foi a derrota que muitos esperavam e que assustava demais. Foi um 3 a 0 que não soa escandaloso para mim.

O resultado parcial do primeiro tempo (0 a 0) foi aplaudido por todo o país, mas foi difícil pensar que um time pequeno como o Panamá, sem peso ofensivo, poderia dar trabalho para um grande como a Bélgica.

No entanto, embora a equipe tenha quebrado o gelo e o resultado não tenha sido tão escandoloso quanto o jogo de abertura, devemos destacar o esforço e o desejo que colocaram os jogadores em sua estreia na Copa do Mundo, na qual eles deram tudo para debutarem bem no Mundial. Mas não poderia sequer ser feita uma comparação com seu rival, por sua vez, superior em todos os aspectos.

Historicamente, o Panamá teve fraco desempenho defensivo em suas participações nos Mundiais Sub 17 e Sub 20. Os jogadores têm lutado para marcar o adversário, como ontem o time principal fez. Mas não escapa a este defeito, que é um mal com o qual se pode aspirar a fazer grandes coisas em uma Copa do Mundo.

O treinador Hernán Darío Bolillo Gómez começou defensivamente, com um homem no ataquea que não poderia fazer mais, porque a equipe não criava quando passa a metade do campo. Não foi possível manter a bola em três ou mais passes quando eles Panamá saía para procurar o gol. Falta de confiança, pelo menos com a equipe que começou contra os Red Devils, apesar dos esforços de jovens Barcenas e José Luis Rodriguez, este último ele jogou seu primeiro jogo oficial com a equipe nacional.

Com as mudanças que foram feitas no segundo tempo, houve uma tentativa de ser mais ofensivo, mas a equipe não consegue se sustentar no ataque quando tem uma chegada, já que por trás deixam espaços que a Bélgica aproveitou no terceiro gol.

Esse é um problema que Bolillo Gómez terá que resolver em seus dois jogos restantes na Copa do Mundo. Deve manter o 4-1-4-1, que no papel lhe dá a certeza de não ser tão exposto.

A equipe não mudou em relação aos últimos amistosos contra os europeus, quando não marcou gols. Contra a Bélgica, houve uma ocasião com Murillo, embora tenha sido tentado com algumas escaramuças, mas sem peso ou força.

Mas apesar de tudo, temos que resgatar o positivo que saiu da festa com a inclusão de Edgar Barcenas, Jose Rodriguez, Fidel Escobar, Murillo e Ismael Diaz, a geração de amanhã, que já teve seu batismo mundial.

Montagem Lance!/La Prensa
LANCE! e La Prensa são parceiros no Pool da Copa

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