Pool da Copa: ‘Uma estreia dramática para a Suíça na Rússia’
Os jornalistas Max Kern e Michael Wegmann, do jornal 'Blick', analisaram o empate que a seleção suíça arrancou contra o Brasil na abertura da Copa do Mundo, com gol de Zuber
A Suíça parecia jogar bem contra o pentacampeão mundial Brasil, pela primeira vez. Acusticamente, os gritos de "Vai, Suíça" na Arena de Rostov eram inconfundíveis. Depois de uma aparição de Shaqiri, Dzemaili apareceu na área de penalização para tentar uma primeira chance. Era difícil a bola entrar.
Behrami fez falta em Neymar pela primeira vez. Xhaka também, apesar do freio contra o superstar do Brasil. Para sua sorte, ele não levou amarelo cedo.
Então, ele queimou pela primeira vez. Schär atirou sua perna, Paulinho saiu e o goleiro Sommer ainda estava lá. Centímetros ao lado dele. O "Guerreiro" Behrami continuava trabalhando em cima de Neymar, o homem de 222 milhões de euros. O árbitro Ramos apitou.
Os brasileiros tinham 64 por cento de posse no momento e a liderança depois de 20 minutos. O gol surgiu, não era de se admirar, pelo lado esquerdo. Neymar tocou para o capitão Marcelo. Zuber apareceu de cabeça, mas foi insuficiente. A bola sobrou para Philippe Coutinho, do Barça, que conseguiu o objetivo dos sonhos! Nada que Soomer pudesse impedir.
A Suíça chegou a um contra-ataque antes do intervalo. Dzemaili saiu em disparada, mas Seferovic tropeçou. Shaqiri teria corrido. Muito ruim. Era preciso ser mais consistente. Behrami venceu novamente, sob olhares de sua namorada Lara Gut, um duelo contra Neymar.
Já Xhaka, com uma contusão óssea no joelho, pode ter um passaporte ruim no currículo.
Então veio o 50º minuto. Shaq conseguiu um escanteio. Miranda deixou Zuber completamente livre para completar de cabeça! Loucura! 1 a 1 contra o Brasil.
Coutinho quase marcou o 2 a 1 para os sul-americanos. Behrami, o melhor suíço, perdeu o seu lugar aos 70 minutos. Zakaria estava chegando.
Uma cena quente logo em seguida: Akanji se agarrou a Gabriel Jesus.
Neymar, livre, disparou. Sommer foi desarmado. Foi por pouco. Mais uma vez, Neymar tentou, de cabeça. Que chance! Onde estava Zakaria?
No fim, Sommer brilhou novamente. 1 a 1 contra o Brasil. Isso foi quase tão surpreendente quanto o 1 a 0 de 2010, contra a campeã da Espanha.