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Quartas de final e Kazan: combinação que promete emoções ao Brasil

Cidade já marcou a queda de duas favoritas na Rússia. Fase atual da Copa costuma ser marcante, para o bem ou para mal, na história da Seleção Brasileira nos Mundiais

Brasil x México
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Lance!
Enviados especiais a Kazan (RUS)
Dia 05/07/2018
15:35
Atualizado em 05/07/2018
18:00

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Dois favoritos, rivais do Brasil, deram adeus à Copa do Mundo na cidade de Kazan. Foi na Arena localizada a cerca de 800km de Moscou que a Alemanha perdeu por 2 a 0 da Coreia do Sul e despediu-se do Mundial na primeira fase. O mesmo palco marcou o adeus da Argentina, derrotada por 4 a 3 para a França nas oitavas de final. O estádio, que terá maioria da torcida brasileira, recebe a decisão entre Brasil e Bélgica, nesta sexta, valendo vaga na semifinal.

A Arena Kazan, local também de vitórias sofridas da França sobre a Austrália (2 a 1) e Espanha sobre o Irã (1 a 0), além da goleada da Colômbia por 3 a 0 diante da Polônia, tem sido uma casa de fortes emoções na Copa do Mundo. Emoções que não tem faltado, para o bem e para o mal, quando a fase é de quartas de final para a Seleção Brasileira. Todas as últimas foram emblemáticas.

Na Copa de 2014, no Brasil, Neymar sofreu grave lesão após levar joelhada de Zuniga, na vitória por 2 a 1 sobre a Colômbia. O lance tirou o atacante do Mundial, que acabou para a Seleção na semifinal com a derrota por 7 a 1 para a Alemanha. Nas Copas anteriores, eliminações...

As quartas de final foram o limite para o Brasil em 2010, na África do Sul, com derrota traumática de virada no segundo tempo para a Holanda: 2 a 1, com falha de Julio Cesar e expulsão de Felipe Melo. Quatro anos antes, queda na mesma fase para a França, que venceu por 1 a 0, marcando o fim da linha de uma Seleção que foi criticada pela falta de comprometimento. Voltando mais no tempo...

As vitórias anteriores em quartas de Copa foram marcantes para o Brasil. Em 2002, uma virada sofrida por 2 a 1 sobre a Inglaterra, com golaço histórico de Ronaldinho Gaúcho, marcou a caminhada do Penta. Em 1998, a Seleção bateu a Dinamarca por 3 a 2 em jogo de viradas e golaços. Foi o mesmo placar, com emoção altíssima, que o Brasil venceu a Holanda na Copa de 1994, em duelo crucial nos Estados Unidos da campanha do tetracampeonato.

- Estamos acostumados e temos a responsabilidade de jogar em alto nível, sabemos da dificuldade do jogo, porque a Bélgica exige ainda mais de nossa concentração, capacidade técnica, adversário muito forte. Sabemos que teremos de fazer uma grande partida, porque a partida terá muita dificuldade - afirmou o técnico Tite, do Brasil, na véspera do jogo, na Arena Kazan.

Ao falar de quartas de final, é bom também não esquecer de 1986. Foi nesta etapa da competição que a Copa do Mundo acabou, nos pênaltis, após empate em 1 a 1 com a França, no México.

Quartas e Kazan, com duas seleções talentosas em campo, é uma mistura que promete fortes emoções nesta sexta-feira. A ver quando a bola rolar... De um lado o Brasil, do outro a Bélgica 100% e de melhor ataque da Copa (12 gols).

- É uma ocasião grande, se esconder isso você é um imbecil. Os atletas estão prontos para serem eles mesmos. Nós crescemos no torneio, mostramos contra o Japão do que somos capazes. Sair de 2 a 0 e virar... O desejo é estar em campo, estamos tão prontos quanto nunca. Nós nos preparamos muito para esse momento - disse Roberto Martinez, técnico da Bélgica.

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