Regulamento das Eliminatórias Europeias para a Copa do Mundo; veja a evolução ao longo do tempo
Saiba como as Eliminatórias Europeias para a Copa do Mundo evoluíram na história
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As Eliminatórias europeias para a Copa do Mundo são uma das competições mais complexas e acirradas do futebol. Ao longo das últimas décadas, o regulamento passou por diversas mudanças para acomodar o aumento do número de seleções e garantir um processo de classificação mais justo e competitivo.
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Evolução do formato das eliminatórias
Até o início dos anos 1990, o formato das Eliminatórias Europeias consistia basicamente em um sistema de grupos, onde as seleções eram divididas em diferentes grupos, e apenas os vencedores garantiam vaga direta na Copa do Mundo. À medida que o número de países membros da UEFA aumentou, especialmente após a dissolução da União Soviética e da Iugoslávia, novas nações se juntaram à disputa, tornando necessário um ajuste no formato de classificação.
A partir da Copa do Mundo de 1998, o formato passou a incluir tanto uma fase de grupos mais elaborada quanto uma fase de playoffs. Os grupos eram compostos de seleções com forças variadas, garantindo uma competição mais nivelada. Essa estrutura permitiu que seleções emergentes tivessem a chance de competir em igualdade de condições com as tradicionais potências europeias.
Regulamento atual das eliminatórias europeias
Para as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, a UEFA dividiu suas 55 seleções em dez grupos, sendo cinco grupos de cinco equipes e cinco grupos de seis. Os vencedores de cada grupo garantiram vaga direta para a fase final da Copa do Mundo no Catar. Além disso, as dez equipes que terminaram em segundo lugar disputaram uma fase de play-offs junto com duas seleções adicionais qualificadas pela UEFA Nations League, totalizando doze equipes nos play-offs. Essas equipes foram distribuídas em três chaves, com semifinais e finais em jogo único, para definir as três vagas adicionais da Europa para o torneio.
Com a expansão da Copa do Mundo para 48 seleções em 2026, o formato das Eliminatórias também foi adaptado. A UEFA agora conta com 16 vagas disponíveis para o torneio, o que torna a competição mais inclusiva e permite que mais seleções europeias tenham a oportunidade de participar do evento. A expectativa é que o formato de grupos seguido por play-offs seja mantido, com ajustes para acomodar o número maior de vagas e a crescente competitividade entre as seleções.
Playoffs nas eliminatórias europeias
Os playoffs se tornaram uma parte fundamental do processo de classificação nas Eliminatórias europeias. Essa fase oferece uma segunda chance para as seleções que não conseguiram garantir a vaga diretamente como vencedoras de grupo. O formato de jogo único nas semifinais e finais dos playoffs aumenta a imprevisibilidade e torna cada partida decisiva, criando um ambiente de alta emoção e tensão.
Por exemplo, na disputa para a Copa do Mundo de 2022, seleções tradicionais como Portugal e Polônia precisaram garantir suas vagas por meio dos play-offs, após não vencerem seus respectivos grupos. Esse formato de repescagem aumenta a competitividade e permite que seleções que tiveram um desempenho consistente, mas não perfeito, ainda possam lutar por uma vaga na fase final.
Restrições geopolíticas das eliminatórias europeias
Outro aspecto importante nas Eliminatórias europeias são os sorteios dos grupos. Para garantir a equidade e evitar problemas logísticos e políticos, algumas restrições são aplicadas durante o sorteio. Por exemplo, equipes de países que têm conflitos diplomáticos, como Rússia e Ucrânia, não podem ser sorteadas no mesmo grupo. Além disso, equipes de regiões com severas condições climáticas no inverno, como Islândia e Rússia, têm limitações para evitar que mais de uma seleção dessas regiões caia no mesmo grupo, minimizando os riscos de jogos em condições adversas que possam afetar a competição.
Essas mudanças no regulamento, tanto na fase de grupos quanto nos play-offs, são reflexo do esforço da UEFA em garantir que as Eliminatórias sejam competitivas, justas e seguras para todas as seleções. A evolução do formato reflete a necessidade de adaptação ao crescimento do futebol europeu e ao aumento do número de seleções competitivas no continente.
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