Responsável por comandar o Irã nesta Copa do Mundo, o técnico português Carlos Queiroz mostrou sinceridade em sua entrevista coletiva antes da estreia do time, diante de Marrocos, nesta sexta-feira. O treinador admitiu que a estratégia do país do Oriente Médio será se defender quase o tempo todo.
- Como todas as equipes, tentaremos que nos defender em 80% da partida quando enfrentamos equipes mais potentes. O objetivo é nos defender ao máximo para ter a bola e armar o ataque - disse Queiroz, recusando-se a falar da troca de comando da Espanha por respeito aos marroquinos, e se recusou a prometer qualquer resultado.
- Queremos sair com os três pontos na manga. Mas disse aos meus jogadores que não importa o que acontece no fim da partida, mas que terminemos os jogos felizes e satisfeitos com o que fizemos. Sermos honestos, leais e dar o nosso máximo para ganhar - discursou o treinador.
Irã e Marrocos dividem o grupo B do Mundial com Espanha e Portugal, potencialmente favoritos às duas vagas na chave para as oitavas de final. Por isso, o duelo entre os azarões, às 12h desta sexta-feira, em São Petersburgo, é tido como fundamental, e a pressão não incomoda Carlos Queiroz.
- Pressão faz parte da Copa do Mundo. Nós nos sacrificamos muito para estar aqui e queremos desfrutar. Está claro que a vitória é o melhor remédio, e começar ganhando é uma vantagem em termos morais e motivacionais. Mas nada acaba na primeira partida. Precisamos ter sempre as mesmas intensidade e disposição - ensinou.
Depois de enfrentar Marrocos, nesta sexta-feira, o Irã volta a entrar em campo na quarta-feira, às 15h, diante da Espanha. A última partida do país do Oriente Médio pela primeira fase da Copa do Mundo será no dia 25, contra Portugal, em Saransk.