Tite não comenta adversários e aponta objetivo: ‘Consolidar e crescer’
Técnico do Brasil salientou que diversas seleções de ponta ficaram fora da Copa do Mundo e não demonstra preocupação com partidas longe 'de casa'
Ao comentar os adversários do Brasil na primeira fase da Copa da Rússia (Suíça, Costa Rica e Sérvia), o técnico Tite afirmou que espera que o time canarinho possa evoluir durante a competição.
- Já estava voltado não com a resposta padrão, mas uma convicção: a equipe do Brasil se consolidar e crescer. Independentemente da qualificação dos seus adversários e da característica deles - disse.
O treinador brasileiro aproveitou para ressaltar que diversas seleções de alto nível ficaram fora do Mundial do ano que vem, apontando que a preparação para o torneio será essencial para que o hexa possa ser realidade.
- Tu vê como a característica do Mundial é interessante, tu deu um resultado da equipe que foi campeã. E aí nós nos remetemos a uma Copa do Mundo onde o campeão três atrás está fora (Itália). Nos remetemos ao terceiro colocado, Holanda, fora. Nos remetemos ao Chile, bicampeão da Copa América, fora. Estados Unidos, com investimento, fora. Quer dizer: a preparação tem que ser total na sua plenitude com os adversários todos, independentemente deles - afirmou.
Tite salientou ainda que quer 'gastar energia' com aquilo que ele pode modificar, ou seja, trabalho no dia a dia com o elenco para que os resultados positivos possam acontecer:
- A grandeza da competição... Eu volto a dizer. São variáveis que não temos condições de controlar. Deixa eu gastar minha energia toda nas variáveis que eu posso controlar naquilo que eu posso fazer. O que é? O treinamento com qualidade, a logística que permita aos atletas evoluírem. É um grau de confiança importante. O fortalecimento e crescimento da equipe. Essas variáveis eu posso controlar. As outras são da circunstância da competição.
O fato de o Brasil não atuar em partida alguma em Sochi, cidade que utilizará de sede durante a Copa do Mundo, não preocupa o treinador do Brasil.
- Nós não tínhamos como controlar essa variável. Conversando com o Edu (Gaspar), vimos e temos outros locais, mas também a organização colocando que, apesar da distância que tem, esse transporte, essa agilidade para chegar lá é importante, independentemente para quem está jogando em outros centros. Gostaríamos que fosse em Sochi, mas não é - garantiu.