Acusação de racismo esfria relação entre Corinthians e Internacional
Timão acredita que ação enfática de Edenílson contra Rafael Ramos foi potencializada por cartolas do Colorado
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Até uma semana atrás as diretorias de Corinthians e Internacional possuíam boa relação, inclusive com o Timão apostando nisso para resolver a situação do zagueiro Bruno Méndez, que está emprestado ao Colorado até o fim de junho.
Desde o último sábado, no entanto, quando os times se enfrentaram no Beira Rio, em Porto Alegre, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, a situação mudou. Isso por conta da acusação de racismo do meia Edenílson, do Inter, para com o lateral corintiano Rafael Ramos, que é português.
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O atleta do clube gaúcho afirma que o adversário o chamou de macaco em um enrosco entre os dois em campo. O ala português alega ter dito outra coisa - um xingamento que foi entendido de forma equivocada por Edenilson
E a partir deste desentendimento entre as partes a relação entre os clubes também esfriou. O Corinthians acredita que muito da atitude acusatória de Edenílson com Rafael Ramos foi potencializada por membros da direção gaúcha, principalmente após o lateral corintiano ter ido até o vestiário do Inter para tentar esclarecer a situação.
Outro fato que não soou bem do lado corintiano foi a nota de repúdio do Internacional, que foi vista como amplamente condenatória antes mesmo do desfecho das investigações.
Com isso, uma relação entre clubes que era boa, a ponto do Corinthians estar aberto a reduzir o valor fixado para a venda de Bruno Méndez, foi maculada em questão de dias, o que fará pode resultar no retorno do zagueiro uruguaio a São Paulo.
Enquanto isso, uma perícia contratada por Rafael Ramos concluiu que o jogador não utilizou a palavra macaco para se referir a Edenílson. A informação foi inicialmente publicada pelo ‘UOL Esporte’.
De acordo com informações obtidas pelo LANCE!, esses autos serão levados aos responsáveis pelo caso juridicamente. Se Rafael for inocentado, os profissionais do clube que estão trabalhando no caso solicitarão o ressarcimento dos R$ 10 mil que foram pagos como fiança para liberar o jogador detido em flagrante na cidade de Porto Alegre no dia do caso.
O jurídico corintiano, inclusive, questiona a decisão tomada no dia, já que o flagrante foi feito com embasamento na súmula da partida, que não confirma que Rafael Ramos cometeu o racismo, mas relata a acusação de Edenílson e a negativa do lateral português.
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