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Corinthians apura possível rombo milionário deixado pela antiga gestão

Valores aproximados apontariam uma dívida não contabilizada de R$ 200 milhões

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imagem cameraAugusto Melo assumiu a presdiência do Corinthians em 2024 (Foto: Divulgação / Corinthians)
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Ulisses Lopresti
São Paulo (SP)
Dia 10/04/2025
15:40
Atualizado há 1 minutos

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O Corinthians apura um possível rombo milionário de aproximadamente R$ 200 milhões que teria sido deixado pela antiga gestão, de Duilio Monteiro Alves. Aliados da diretoria do Timão alegam que o valor não foi contabilizado no balanço financeiro de 2023.

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A informação foi veiculada pelo 'Ge'. A diretoria aguarda uma investigação para se manifestar publicamente sobre o tema. Os valores referem-se a reservas financeiras destinadas ao pagamento de dívidas tributárias em tramitação na Justiça, nas quais o clube acreditava ter grandes chances de derrota.

Em 2023, os valores apresentados no balancete referentes a esses débitos foram de R$ 10,6 milhões. Interlocutores afirmam que a manobra pode ter sido uma forma de 'maquiar' as dívidas do clube no período.

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Apuração

Apesar dos rumores que circulam nas alamedas do Parque São Jorge, a diretoria do Corinthians ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso. O próximo passo deve ser a contratação de uma consultoria independente para apurar os fatos, já que, até o momento, não há indícios concretos de materialidade.

A gestão de Duilio Monteiro Alves, por sua vez, divulgou um comunicado negando a veracidade das acusações. No texto, a diretoria relaciona os boatos a um suposto aumento das dívidas do clube e reforça que as contas referentes ao exercício de 2023 foram aprovadas pelo Conselho Fiscal.

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Nota da equipe da gestão de Duilio Monteiro Alves

Primeiramente, é lamentável que veículos tão relevantes da imprensa dêem abertura e publicidade a uma narrativa, que não por acaso surge neste momento, sem sequer haver qualquer comprovação de veracidade ou de que tal parecer consultivo será levado em consideração pelos órgãos fiscalizadores.

É estarrecedor que a atual gestão, que foi incapaz de publicar seus próprios balancetes, cogite reabrir as contas de 2023. Essas contas foram aprovadas por auditoria externa, pelo Conselho Fiscal, com 3 membros eleitos apoiados pela situação, pelo Cori, com 9 dos 10 membros eleitos apoiados pela situação, e pelo Conselho Deliberativo.

Querem reabrir essas contas mais de um ano depois e justamente no momento em que esta gestão deve apresentar seu balanço que mostrará, como já admitido, um aumento vertiginoso do endividamento do clube em 2024, a ser publicado neste mês. Esse balanço já enfrenta inclusive atraso no seu encaminhamento aos órgãos fiscalizadores.

É lamentável que, mesmo depois de terem pedido desculpas no Cori pela barbeiragem contábil cometida no “Dia da transparência”, a atual gestão venha agora com esse tipo de narrativa a partir de pareceres consultivos, querendo se sobrepor a órgãos fiscalizadores e empresas de renomada credibilidade.

Lembrando que até hoje seguimos cobrando os relatórios da Ernst&Young, pelos quais pagaram e com os quais pretendiam fazer terra arrasada.

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Atual diretoria do Corinthians acusa gestão do Duilio por rombo financeiro (Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians)

Afetaria o RCE?

Interlocutores da posição afirmam que caso o rombo seja confirmado na investigação, o valor deverá ser contabilizado no balanço financeiro deste ano, contrariando a projeção inicial feita pela antiga diretoria em 2023. Vale lembrar que o Corinthians trabalha com um plano de dívidas para o pagamento de R$ 367 milhões em débitos cíveis.

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O projeto foi ratificado nesta quarta-feira (9), após o Tribunal de Justiça de São Paulo negar o agravo requerido pela PixStar, mantenedora da ex-patrocinadora do clube PixBet, que tentava anular a utilização do mecanismo pelo Corinthians, devido ao clube não ser um SAF.

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O rombo financeiro, embora não tenha sido refletido nos documentos entregues pelo Corinthians à Justiça, não comprometeria o andamento do acordo, já que se trata de débitos tributários e não de dívidas cíveis, o que garante a continuidade do processo sem maiores impedimentos.

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