ANÁLISE: Corinthians sofre mais do que necessário, convence com ‘time-base’ e mantém sonho pelo título vivo
Timão desperdiçou boas oportunidades e poderia ter vencido o Bragantino por maior vantagem
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O corajoso torcedor corintiano que esteve na gelada Neo Química Arena foi recompensado por um intenso futebol apresentado pelo Corinthians na vitória por 1 a 0 sobre o Red Bull Bragantino, pela 24 rodada do Brasileirão. Contudo, o time flertou com o empate e quase deixou os mais de 36 mil corintianos frustrados.
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Com tempo para descansar os jogadores após o desgastante duelo de ida contra o Fluminense, pela semifinal da Copa do Brasil, Vítor Pereira praticamente repetiu a escalação que usou no Maracanã, trocando apenas duas peças.
Ao contrário do que vinha apresentando em quesito de atuações, o ‘time-base’ do Timão teve intensidade e criou para vencer por mais de um gol. Durante os 90 minutos, a equipe alvinegra somou 14 finalizações, superando a média de nove chutes por jogo, a pior do Brasileirão.
Duas delas foram oportunidades claras e concretas de ampliar a vantagem no segundo tempo. Na primeira, Du Queiroz soltou uma bomba e carimbou o travessão. Logo em seguida, Yuri Alberto foi acionado em contra-ataque, mas chutou fraco, em cima de Cleiton.
Contudo, a falta de capricho para matar o jogo reacendeu a chama de esperança no Red Bull Bragantino, que foi crescendo na metade do segundo tempo, rondando a área de Cássio e apostando nos cruzamentos longos.
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A resposta de Vítor Pereira foi povoar o meio-campo com Ramiro e Cantillo, e inflar o sistema defensivo nos minutos finais com Bruno Méndez, já que a equipe abandonou os contra-ataques e se concentrou em não sofrer gols.
E a estratégia só deu certo porque debaixo das traves tinha um gigante chamado Cássio Ramos. O goleiro fez um verdadeiro milagre em cabeceio de Luan Cândido, e mais uma vez salvou o Corinthians. Vale destacar também a boa partida da dupla Balbuena-Gil, ambos se mostraram seguros pelo alto e no chão.
Com oito pontos de desvantagem em relação ao líder Palmeiras, a missão do título brasileiro segue complicada para o Timão, mas a equipe mostrou que jogando com o que tem de melhor, consegue praticar um bom futebol. O receio é a incapacidade da equipe em manter esse nível de atuação, como o primeiro tempo contra o Massa Bruta, por 90 minutos.
Com semanas livres para trabalhar e sem longas viagens pelo Brasil, Vítor Pereira vai precisar melhorar a organização ofensiva da equipe e a tomada de decisão dos jogadores para o Timão se colocar como um legítimo candidato ao título novamente.
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