Após Caixa, Corinthians negocia mais patrocínios e projeta atingir R$ 70 mi
Clube oficializa acordo com banco estatal e receberá R$ 30 milhões pelo espaço master do uniforme por um ano. Regiões vagas da camisa já têm acordo em 'negociação avançada'
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Após menos de dois meses, o Corinthians voltará a estampar a marca da Caixa Econômica Federal no espaço nobre de seu uniforme a partir deste sábado, data do jogo das quartas de final do Campeonato Paulista, contra o Red Bull Brasil, na Arena. O acordo com validade de um ano foi oficializado nesta quarta-feira, e renderá R$ 30 milhões ao clube do Parque São Jorge. A diferença entre o acordo anterior e o novo, apresentado nesta quarta, é que a Caixa perde uma propriedade que deteve no uniforme até fevereiro de 2016, na parte superior das costas, e também "libera" concorrência pela barra inferior. Por estes espaços, o Timão já negocia a possibilidade de novos acordos. Um deles, inclusive, já tem negociações avançadas para se concretizar.
- A Caixa continua patrocinando a frente da camisa, mas agora temos possibilidade de negociar as costas, mais duas propriedades, com a podendo fazer a camisa do Corinthians ser a mais valiosa do futebol brasileiro. Baseado nesse estudo de valorização de marca, traçamos um valor para o planejamento, e esperamos R$ 12 e R$ 6 milhões nas outras propriedades. Para a parte de cima da camisa há uma negociação em estágio bem avançado - revelou Gustavo Herbetta, superintendente de marketing do Corinthians.
Hoje, o Timão tem ocupados os seguintes espaços: omoplata (cerca de R$ 7 milhões da WinnerPlay), números (cerca de R$ 4 milhões da TIM), calção (cerca de R$ 3 milhões da Special Dog) e peito (R$ 30 milhões, da Caixa). Somados, os patrocínios rendem R$ 44 milhões, mas a expectativa é chegar a R$ 56 milhões já nas próximas semanas, já que o valor estimado para a parte superior das costas da camisa é de R$ 12 milhões. Além destes espaços, restarão a barra inferior traseira (R$ 6 milhões) e as mangas da camisa (R$ 12 milhões). O clube espera comercializar todos os espaços, e assim atingir uma arrecadação anual superior a R$ 70 milhões só com as propriedades do uniforme.
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- Cada clube tem o seu valor. A gente se dedicou a entender a posição do Corinthians no cenário de patrocínio brasileiro, o quanto poderíamos precificar nosso patrocínio. As empresas buscam hoje quem pode dar maior retorno, e isso independente do tamanho da torcida. O corintiano consome, é engajado, participa de redes sociais. Esse volume de torcida é importante, porque traz retorno para o patrocinador. Colocamos o Corinthians no patamar que ele merece - explicou Gustavo Herbetta, antes de completar, a respeito do novo patrocinador, na parte superior traseira.
- Não tem como afirmar o tempo de negociação, estamos tomando todo o cuidado, porque a negociação começou ano passado. Não tem como cravar quando a outra propriedade será vendida, mas estamos em negociação avançada - disse o dirigente, que "trocou" os R$ 30 milhões da Caixa por três propriedades por R$ 48 milhões de um ano para outro.
Segundo o dirigente do marketing do Corinthians, o acordo com a Caixa Econômica Federal pelo patrocínio master não atrapalha uma eventual negociação com outra empresa pela compra dos naming rights (propriedade do nome) da Arena.
- O acordo com a Caixa não inviabiliza nada com a empresa que está interessada no patrocínio do estádio - afirmou o superintendente.
VEJA OUTRAS DECLARAÇÕES DE GUSTAVO HERBETTA SOBRE O MARKETING DO CORINTHIANS:
KLAR
Foi um patrocínio que não se concretizou. Tínhamos como prioridade o patrocinador atual (Caixa), e a proposta que a gente tinha da Klar era maior, mas o atual cobriu os valores, então fechamos. No jogo que usamos do Brasileirão não foi visibilidade gratuita, porque tínhamos um pré-acordo com a Klar.
PROPOSTA DA CAIXA
Sempre colocamos que o valor era de R$ 40 milhões pelos três espaços, mas não houve acerto. Os R$ 30 milhões são apenas pelo peito.
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