Candidato da oposição critica presidente do Corinthians pela contratação de Mano
Mano Menezes não era a prioridade de Augusto Melo, candidato da oposição que concorre ao cargo de presidente do Timão
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A troca de Vanderlei Luxemburgo para Mano Menezes, a dois meses da eleição presidencial no Corinthians, irritou Augusto Melo, candidato que representa a frente ampla de oposição para ser o próximo presidente do clube.
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Mano Menezes assinou contrato com o Timão até dezembro de 2025, e seja Augusto ou André Negão o vencedor ao pleito corintiano, o candidato terá um treinador no cargo em dois dos três anos de mandato.
Em nota, Augusto Melo lamentou a forma como a atual diretoria conduziu a troca do comando técnico e disse que o próximo presidente eleito deveria escolher o treinador para a equipe em 2024.
O candidato da oposição já havia deixado claro em entrevistas que, embora tenha grande respeito pelo profissional, Mano Menezes não seria sua prioridade para ser o técnico do Corinthians.
- Nosso posicionamento já foi dado. Vamos torcer para que os resultados apareçam em campo. Uma vez vencidas as eleições, vamos agir com todo o respeito ao profissional e analisar o trabalho realizado nesse curto tempo. A responsabilidade por qualquer consequência desse processo é exclusiva daqueles que fizeram parte dele - afirmou Augusto Melo.
A eleição no Corinthians está marcada para 25 de novembro, quando os sócios irão escolher entre Augusto Melo e André Negão, além de determinar os 200 conselheiros trienais.
VEJA NA ÍNTEGRA A NOTA DIVULGADA POR AUGUSTO MELO
"A Frente Ampla de Oposição, liderada pelo candidato à presidência do Corinthians, Augusto Melo, lamenta mais uma vez a forma como a diretoria do clube conduziu, nos últimos dias, a troca do comando técnico do time masculino de futebol.
A menos de dois meses das eleições, qualquer um com mínimo de bom senso entende que a contratação de um treinador, peça fundamental na montagem do planejamento para a próxima temporada, deveria ser delegada ao próximo presidente. Ou, no mínimo, mostrar grandeza para deixar política e vaidade de lado e reunir os candidatos para definir nome de consenso.
Porém, como grandeza, planejamento, competência e bom senso definitivamente são termos que não definem o grupo comandado por Andrés Sanchez e que há 16 anos trata o Corinthians como propriedade pessoal, somos obrigados a conviver com mais uma aberração administrativa dessa gente. O resultado, todos já sabem, é desastroso e deixa explícita a incompetência dos atuais dirigentes. O Corinthians chega a seu quinto técnico no Campeonato Brasileiro."
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