Carille, sobre Renato Gaúcho: ‘Penso jogo a jogo e ele no segundo turno’
Após diferença na liderança do Campeonato Brasileiro cair para oito pontos, treinador do Corinthians comenta declaração do comandante do Grêmio, que prevê tropeços do rival
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Invicto há 28 partidas na temporada e líder do Campeonato Brasileiro com oito pontos de vantagem em relação ao segundo colocado após 14 jogos, o técnico Fábio Carille ouviu na semana passada uma previsão do comandante do Grêmio, Renato Gaúcho, de que o Corinthians vai "tropeçar" e dar brechas para seus perseguidores, como o próprio clube gaúcho. Segundo o treinador do Timão, a declaração não causou desconforto, mas deixou clara uma diferença na filosofia de trabalho dos dois profissionais.
- Não incomodou em nada, não. Isso foi muito pequeno perto do que a gente passou no começo do ano e que a gente conseguiu passar por cima. A única coisa que é bem legal que os técnicos pensam: eu penso jogo a jogo e ele já pensa no segundo turno. Cada um pensa de uma forma - disse, à Rádio Jovem Pan, o treinador do Corinthians.
Fábio Carille comanda o Corinthians desde o início da temporada após dez jogos como interino no período entre 2009 e 2016, quando era contratado como auxiliar. No geral, o treinador soma 54 partidas, com 31 vitórias, 17 empates e seis derrotas (aproveitamento de 68% dos pontos) , além de 72 gols marcados e somente 34 sofridos.
Nas últimas semanas, aliás, o treinador corintiano teve convite para comandar um clube chinês, mas rejeitou. Carille já havia revelado a informação, mas desta vez contou detalhes da oferta e da recusa na mesma entrevista.
- Foi na semana do jogo contra o Grêmio, uma pessoa veio até São Paulo querendo me encontrar. Foi ali no Tatuapé, num hotel em frente ao Ceret (Centro Esportivo, Recreativo e Educativo do Trabalhador). Fiquei com eles por volta de 20 minutos. Antes de encontrá-los eu procurei saber quem eram. Mas já cortei a conversa na hora, porque vieram com proposta para sair agora. Não sei que clube que era, só sei que era para a China - disse o técnico do Corinthians, que tem contrato até o fim do ano e nenhum interesse em sair.
- Sem chance de sair. De coração e por gratidão: eu só saio do Corinthians quando for mandado embora. Pode vir um caminhão de dinheiro, eu não saio. É um sonho trabalhar em uma equipe deste tamanho, e vou desfrutar dessa sonho até o fim.
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