Clássico pode ser divisor de águas para Dyego Coelho no Corinthians
Duelo com o Santos, nesta quarta-feira, na Neo Química Arena, é decisivo tanto para o clube quanto para o treinador, que tem ganhado voto de confiança da diretoria e do elenco
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O Corinthians enfrenta o Santos, nesta quarta-feira, às 19h, na Neo Química Arena, em clássico válido pela 14ª rodada do Brasileirão-2020, mas não será apenas mais um jogo do campeonato, tanto para o clube, quanto para o técnico interino Dyego Coelho. A depender do resultado, o duelo será decisivo para o futuro a curto prazo das duas partes citadas acima. Vale muito!
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Claro que a busca pelos três pontos é prioridade e já seria em qualquer outra situação, mas as consequências da conquista ou não dessa pontuação tem um peso bem maior e pode definir os próximos passos da comissão técnica e dos dirigentes, especialmente pela situação da equipe na tabela, que está somente dois pontos à frente do Coritiba, o primeiro na zona de rebaixamento.
Embora esteja em má fase na competição, o Corinthians ainda não frequentou o Z4 nesta edição do Brasileirão, mas sabe-se do quanto uma rodada nessa zona tabela pode ter um peso psicológico para o elenco e para um clube do tamanho do Timão. Fosse Coelho ou qualquer outro treinador, a pressão seria a mesma, como Cássio afirmou em coletiva virtual na última terça-feira.
- Se o Corinthians não ganhar, a pressão é grande, não é só com o Coelho, foi assim com todos os treinadores, isso acontece no Corinthians. É continuar trabalhando, se dedicando, errar o menos possível e só as vitorias vão trazer tranquilidade - disse o goleiro alvinegro.
A questão com Dyego Coelho tem a ver com sua continuidade ou não no cargo de treinador. A intenção dos dirigentes, principalmente de Andrés Sanchez, é manter o comandante enquanto for possível. Ainda que neguem que uma derrota no clássico pode mudar esse pensamento, é claro que uma vitória daria mais força para a corrente que apoia a permanência do técnico da base.
De acordo com a apuração do LANCE!, o Corinthians ainda não conversou com outros treinadores a fim de trazer um profissional efetivo para o cargo. Isso seria uma forma de fortalecer Coelho em sua função para que ele possa desenvolver seu trabalho com mais tranquilidade. Há o consenso, inclusive, de que reforços serão necessários para a continuidade do campeonato. Sendo assim, a responsabilidade pelos resultados não recai somente no treinador.
O apoio a Coelho não parte apenas da diretoria, mas também do elenco, que gosta do trabalho do técnico e de como trata os jogadores. A identificação dele e do auxiliar Mauro da Silva com o clube é uma das justificativas para a aposta na capacidade do profissional em comandar o Timão nessa situação. Cássio elogiou o trabalho que tem sido feito e encarou o clássico como uma final.
- Temos melhorado defensivamente da forma como professor Coelho trabalha, o Corinthians nunca foi clube que fez muitos gols e ganhou de placares elásticos, mas quando tem oportunidade tem que fazer, não estou direcionando ao ataque, melhoramos com a ajuda deles. Será uma final na quarta, temos que buscar uma vitória, ser mais regulares em casa, perdemos pontos que poderíamos estar em situação melhor, temos que estar lá em cima, brigar pelos primeiros lugares. Temos que ir bem em casa e buscar pontos fora.
Por essas e outras, o resultado no clássico pode mudar muita coisa no futuro de Dyego Coelho e do Corinthians, mesmo que a curto prazo. De qualquer forma, para o torcedor alvinegro uma vitória ainda não será suficiente e a derrota deve intensificar os protestos e a pressão em cima da diretoria e do elenco. Veremos essas consequências a partir do apito final do árbitro.
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