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Conselho do Corinthians impugna candidatura de Citadini à presidência

Decisão foi tomada por Citadini ser conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, mas ele promete recorrer. Outros dois candidatos são investigados

Roque Citadini - candidato à presidência do Corinthians (Foto: Alan Morici/LANCE!Press)
imagem cameraCitadini teve a candidatura impugnada (Foto: Alan Morici/LANCE!Press)
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São Paulo (SP)
Dia 15/01/2018
22:19
Atualizado em 15/01/2018
22:51

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O presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Guilherme Strenger, impugnou a candidatura de Antônio Roque Citadini à presidência do clube. A decisão foi tomada após um parecer da Comissão Eleitoral. Assim, Citadini não poderá concorrer na eleição do dia 3 de fevereiro, mas ele promete recorrer nos próximos dias.

A impugnação aconteceu porque Citadini é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, o que impediria de ter algum cargo administrativo no clube. Na visão de Citadini, porém, a candidatura é legal, e ele lembra que já foi vice-presidente, vice de futebol e candidato em 2015 (veja a nota divulgada abaixo).

A Comissão Eleitoral investiga outros dois candidatos: Andrés Sanchez e Paulo Garcia. O motivo é o pagamento de pagamento da anistia para regularizar sócios em troca de votos. Por conta da polêmica, que aconteceu ainda no ano passado, os sócios "anistiados" foram impedidos de votar.

Agora sem Citadini, o Corinthians tem quatro candidatos a presidente: Andrés Sanchez, Paulo Garcia, Felipe Ezabella e Romeu Tuma Júnior.

VEJA A NOTA DE DEFESA DIVULGADA POR CITADINI:

A Chapa Corinthians Mais Forte, formada pelo candidato a Presidente Antonio Roque Citadini, e pelos candidatos a Vice-presidentes Osmar Stábile e Augusto Melo, repudia a decisão do Presidente do Conselho Deliberativo, Guilherme Strenger, após parecer da Comissão Eleitoral, por considerá-la equivocada.

O candidato Antonio Roque Citadini, como amplamente demonstrado em sua peça de defesa, preenche todos os requisitos estatutários e legais para ser candidato.

Além de não ter fundamento, a acusação deveria ter sido recusada porque a comissão eleitoral deveria se ater a analisar os requisitos pertinentes a candidatura, que estão prescritos apenas no Estatuto.

Cumpre destacar que o Excelentíssimo Desembargador Strenger foi o presidente da Comissão Eleitoral nas últimas eleições do Corinthians, em 2015. Naquela eleição, Citadini também foi candidato e, estando em situação estatutária e legal idêntica à deste pleito, nada lhe foi objetado.

A decisão de hoje também coloca sob suspeição a legitimidade do Doutor Strenger como Presidente do Conselho Deliberativo, uma vez que ela se baseia em decisão do Conselho Nacional de Justiça aplicada às eleições do Santa Cruz de 2009. Naquela oportunidade, foi determinado que um magistrado tampouco poderia ser Pesidente do Conselho Deliberativo.

Por todo o exposto, a Chapa Corinthians Mais Forte está determinada a que seja respeitado o seu direito e irá recorrer a todas as instâncias estatutárias e judiciais pertinentes para que a candidatura democraticamente apresentada, seja respeitada.

Finalmente, a Chapa Corinthians Mais Forte, ciente de que está à frente nas pesquisas, convoca suas chapas aliadas e seus eleitores a manter e aumentar a mobilização com vistas à eleição do dia 3 de fevereiro.

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