Além das datas da Copa do Brasil, Corinthians abre segunda frente de batalha contra a CBF
Neste domingo (29), após a derrota por 3 a 1 para o São Paulo, membros da equipe alvinegra questionaram a atuação da arbitragem.
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O Corinthians trava uma batalha contra a decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de inverter as datas do segundo jogo da semifinal da Copa do Brasil com a 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Neste domingo (29), após a derrota por 3 a 1 para o São Paulo, no entanto, a equipe abriu uma nova frente de batalha contra a entidade, desta vez por causa da arbitragem.
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A atuação do árbitro Rafael Klein, de seus auxiliares e até do VAR, foi alvo de inúmeras críticas por parte de membros do Timão. Mas se engana quem pensa que o motivo das reclamações foram as expulsões de Fagner e André Ramalho. Os alvinegros vieram a público disparar contra uma possível falta de critério da arbitragem.
O Executivo de Futebol do clube, Fabinho Soldado, chegou a fazer um pronunciamento antes do início da entrevista coletiva de Ramón e Emiliano Díaz.
- Não vou falar em relação ao que aconteceu, das expulsões, não vou lamentar sobre isso. Simplesmente quero entender os critérios - disse o dirigente antes de listar lances que, para ele, demonstravam os diferentes critérios usados pela arbitragem em casos semelhantes.
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O auxiliar Emiliano Díaz, ainda que rapidamente, também questionou durante a entrevista coletiva a interpretação do árbitro em alguns momentos da partida.
Entre os lances que incomodaram a delegação corintiana estão, por exemplo, o cartão amarelo para Igor Coronado, em falta considerada simples pelos alvinegros. As cotoveladas de Calleri em André Ramalho e de Alan Franco em Yuri Alberto, e o cartão amarelo para Romero por reclamação, também estiveram em pauta.
O capitão corintiano, por sinal, foi outro que não poupou críticas à arbitragem após o término do jogo. Na zona mista, Romero mostrou um machucado na boca que sofreu em lance dentro da área, também questionou os critérios dos árbitros e foi incisivo ao dizer "foi muito visível que ele foi levando o jogo para o adversário".
- O árbitro não foi nem me auxiliar, fiquei quase cinco minutos caído, podia ter quebrado os dentes, o nariz, e ele nem foi me olhar. Eu falei pros médicos que eu não ia levantar até o juiz vir me auxiliar. Ele, como juiz, tem que ver se eu machuquei o nariz, a cabeça. Mas ele nem foi porque ele sabia que, se fosse lá olhar, os caras do VAR iam chamá-lo. Então, é difícil de falar, você sabe como é que é, mas todo mundo viu. Visivelmente, os critérios hoje não foram justos. E não é justificar a derrota, porque as duas expulsões foram justas, mas foi antes das expulsões que aconteceram esses lances que estou falando.
- O juiz não justificou os lances das expulsões para mim, justamente, porque não queria falar com ninguém. Eu, como capitão, fui perguntar e ele não queria falar com ninguém. Na primeira falta do Coronado, ele amarelou. Então, são critérios que é difícil você saber se fala com ele. Eu fui falar com ele e tomei amarelo, não vou jogar o próximo jogo. Então fica difícil, foi muito visível que ele foi levando o jogo para o adversário. Mas é isso, vamos continuar trabalhando que a gente vai tirar o Corinthians desta situação - pontuou o paraguaio.
Agora, o Corinthians entra em uma semana decisiva, com partida de semifinal da Copa do Brasil e jogo importante pelo Brasileiro no final de semana, buscando solucionar também essas questões que são de fora das quatro linhas, mas que podem interferir diretamente na conquista dos resultados que a equipe almeja.
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