O Corinthians vai recorrer da punição imposta pelo STJD na tentativa de reverter a perda de mando de campo no Brasileirão. O Timão foi punido pelos cânticos homofóbicos entoados pela torcida durante o empate por 1 a 1 com o São Paulo, na Neo Química Arena.
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O departamento jurídico do Timão aguarda a baixa no acórdão judicial sobre o caso para montar a estratégia de defesa. A data do novo julgamento ainda não foi definida.
Caso a decisão não seja revertida, o clube jogará em Itaquera sem sua torcida contra o Red Bull Bragantino, em duelo válido pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Tendo como base a renda bruta média do Corinthians como mandante, o Alvinegro deixaria de faturar cerca de R$1,5 milhão sem a renda da partida contra a equipe de Bragança.
ENTENDA O CASO
Durante o Majestoso contra o São Paulo, grande parte da torcida corintiana entoou cânticos homofóbicos contra o rival. Os alto-falantes e telões da Neo Química Arena veicularam mensagens de conscientização e ressaltaram que o Alvinegro poderia ser punido pelos cantos, mas os torcedores não pararam.
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O árbitro Bruno Arleu de Araújo relatou o ocorrido em súmula e o Corinthians foi enquadrado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que trata sobre "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.
Assim, o Timão se tornou o primeiro clube brasileiro punido com perda de mando de campo por cânticos homofóbicos após a implementação do novo Regulamento Geral das Competições da CBF.