Corinthians: Oposição enxerga fraqueza na liminar e espera reversão
Opositores reagiram à liminar de Augusto Melo
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Nesta segunda-feira (2), o Conselho Deliberativo do Corinthians se reuniu para votar o impeachment de Augusto Melo. No entanto, o pleito foi adiado, após a Justiça de São Paulo emitir uma liminar para derrubar a reunião. A decisão saiu poucos minutos após a primeira chamada dos conselheiros no Parque São Jorge, sede social do clube, que definiria o afastamento do dirigente.
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O documento da Justiça defende que a eficácia da decisão terá efeitos irreparáveis ao presidente Augusto Melo. Concedida pela desembargadora Maria Araújo Xavier, da 8ª Câmara de Direito Privado, a liminar recomendou a suspensão, ou até mesmo o arquivamento, do processo de impeachment até o fim do inquérito da Polícia Civil sobre irregularidades no contrato entre o Corinthians e a casa de apostas VaideBet, que patrocinou o clube nos primeiros seis meses da gestão do dirigente.
A multa para o não cumprimento da decisão era de R$ 100 mil. Diante do fato, Romeu Tuma Jr. presidente do Conselho Deliberativo, suspendeu a votação. O pedido de liminar foi feito em nome de Augusto Melo, não do Corinthians.
A liminar impede a votação do pedido de impeachment, mas pode ser derrubada, caso outro desembargador decida tomar essa decisão. A oposição do Corinthians acredita que a liminar é frágil, pois não leva em consideração outros fatores que podem ser analisados pelo estatuto do clube.
Com isso, opositores de Augusto Melo trabalham para cassar a liminar a partir desta terça-feira (3). Caso a decisão seja suspensa, o Conselho Deliberativo do Corinthians irá se reunir para marcar outra reunião para votar o pedido de impeachment.
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Membros da oposição classificam a ação de Augusto Melo como um 'ato de desespero'. Conselheiros já contavam com as ações do presidente para adiar a votação, mas têm a convicção de que conseguirão reverter a decisão na Justiça.
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