O Corinthians terá que pedir solicitação à Conmebol para ter o técnico interino Danilo Andrade à frente da equipe contra o Independiente del Valle, do Equador, nesta terça-feira (2), pela Libertadores. Isso porque ele não tem a licença PRO da CBF, mínimo exigido para que profissionais comandem alguma equipe na competição continental.
O Timão deve encaminhar esse pedido de autorização à entidade máxima do futebol sul-americano ainda nesta segunda-feira (1º) e mesmo se liberado, terá que pagar uma multa para a instituição (não há informação em relação ao valor). Danilo, por enquanto, tem a licença B. Entre a credencial atual dele e a necessária para trabalhar em torneios da Conmebol, ele precisaria primeiramente fazer o curso para tirar a licença A da CBF.
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Caso receba uma negativa, Fernando Lázaro é quem vai dirigir o Timão neste meio de semana. Lázaro era o técnico efetivo do Corinthians até o último dia 19 de abril, quando foi remanejado do cargo justamente após uma derrota na Liberta, contra o Argentinos Juniors. Ele não foi demitido, mas passou a ser auxiliar da comissão permanente do clube alvinegro.
Lázaro também não tem a licença PRO, mas pôde dirigir o Corinthians nas duas primeiras rodadas da Libertadores porque se matriculou no curso no início deste ano. Então, a Conmebol abriu uma exceção para o profissional alegando ‘boa fé’ e que ele tiraria a certificação até o fim desta temporada.
Enquanto isso, a diretoria corintiana está em busca de novo treinador. Tite e Mano Menezes recusaram as ofertas do clube, que chegou a iniciar uma negociação com Róger Machado, mas recuou, por conta da repercussão negativa. Há uma frente no clube que deseja a contratação de Vanderlei Luxemburgo, mas o nome possui a desconfiança do presidente Duílio Monteiro Alves.
O departamento de futebol do Corinthians quer um pouco mais de tempo para buscar uma opção que tenha uma aprovação maior. Antes descartada, a opção por técnicos estrangeiros hoje é uma realidade. Nos últimos dias alguns nomes internacionais foram consultados, mas considerados caros pela diretoria alvinegra.